Parece que afinal, o medicamento usado há décadas para ajudar os homens a terem uma ereção pode também ser usado para tratar doenças cardíacas.

 

É preciso que se note, em primeiríssimo lugar, que esta descoberta não é uma porta aberta ou um convite à toma de Viagra sem receita médica e acompanhamento apropriado, como sempre deve acontecer. (Sim, nada de argumentos “ah, vou tomar porque é ótimo para o coração e sempre me dá uma ajuda no resto…” Desengane-se, não é assim que beneficia a sua saúde). 

 

 

Posto isto, porém certo que, de acordo como a recente pesquisa publicada na revista BMC Medicine, tudo aponta para que o medicamento possa vir a ser usado para tratar doenças do coração: o estudo revela que a toma prolongada e diária pode ter um efeito protetor em diferentes fases da doença cardíaca. E mais: com poucos efeitos colaterais.

 

A explicação está no chamado inibidor de fosfodiesterase-5 - o principal ingrediente do Viagra. O inibidor bloqueia a enzima PDE5 para evitar o relaxamento do tecido muscular. A meta-análise que os investigadores da Universidade Sapienza de Roma fizeram mostra que a enzima impediu o coração aumentar de tamanho e mudar de forma em pacientes que sofrem de hipertrofia ventricular esquerda. Além disso, melhorou também o desempenho cardíaco em todos os pacientes com diferentes doenças cardíacas, sem efeito negativo sobre a sua pressão arterial. Os resultados dos estudos parecem ser promissores, agora só faltam os ensaios clínicos para o comprovar. 

 

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