Estado Islâmico está a anunciar a morte de jihadista português
Mikael Batista, lusodescendente de 23 anos, terá sido abatido em Kobane na segunda-feira. A informação ainda não está confirmada e poderá não passar de uma estratégia.
A confirmar-se a morte de Mikael Batista (na foto), é a terceira baixa entre portugueses. Foto retirada do Twitter de Mikael Batista
Mikael Batista, lusodescendente de 23 anos, poderá ter morrido na sequência de uma operação militar organizada pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos. Ou poderá ser apenas uma estratégia para os três jihadistas dados como mortos – o português, um francês e um belga – circularem mais facilmente, disse uma fonte próxima dos serviços secretos franceses à Sábado.
Contactada pelo Observador, a secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas disse “não ter qualquer informação” sobre a morte deste lusodescendente. As tentativas de contacto efetuadas pela Sábado ao Ministério da Administração Interna, ao Ministério dos Negócios Estrangeiros e ao Sistema de Informações da República Portuguesa não acrescentaram informação. O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse não ter informações diplomáticas sobre o caso porque ninguém tem representação diplomática na Síria.
A notícia foi anunciada em várias contas do Twitter relacionadas com o Estado Islâmico (EI), depois de raides aéreos da coligação internacional terem atingido Kobane, na Síria, junto à fronteira com a Turquia. E replicada por vários meios de comunicação. Em resposta a uma das publicações do Twitter, Raheeq Makhtoum, a mulher de Mikael Batista, escreveu: “Que Alá vos destrua, bando de porcos. Eles não morreram. Apenas se anteciparam a nós para desfrutar do Paraíso.”
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