Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

Grécia estima cortar défice de 2011 em 9,2 mil milhões de euros

04.10.10, Planeta Cultural

A proposta de orçamento hoje apresentada pelo ministro das finanças grego, George Papaconstantinou, inclui 9,2 mil milhões de euros em medidas de redução do défice, o equivalente a 4% do PIB grego.

 

A proposta de orçamento hoje apresentada aponta para um défice de 7,8% este ano, e de 7% em 2011, um valor mais baixo do que os 7,6% a que está obrigada pelo recurso ao pacote de resgate da União Europeia e do FMI. Recorde-se que, em 2009, a Grécia apresentou um défice de 13,8% do PIB, e que o pacote de resgate prevê que, em 2014 chegue a um défice inferior a 3%.

Nesse contexto o governo apresentou hoje uma proposta de orçamento que prevê que o buraco orçamental desça para os 16,3 mil milhões de euros, depois de ter registado 18,5 mil milhões este ano.

No documento, Papaconstantinou anuncia que espera recolher mil milhões de euros num imposto extraordinário sobre as empresas, valor acima dos 600 milhões inicialmente previstos.

Perante uma economia em contracção é previsível que o estado passe a recolher “apenas” 40 milhões de impostos sobre bens de luxo, em vez dos 100 milhões estimáveis em condições normais, ao passo que os impostos sobre salários estima-se que rendam 700 milhões de euros. A previsão inicial apontava para os 400 milhões.

Os cortes nos gastos do Estado estimam-se que valham 400 milhões de euros, segundo o documento hoje apresentado. O plano de investimento público também prevê uma poupança de 300 milhões, ainda assim, abaixo dos 500 milhões inicialmente previstos.

Os gastos com pagamento de juros representam um aumento de 2,2% no orçamento do próximo ano, ainda que não inclua gastos com autoridades locais, hospitais e outros negócios. Por seu lado, os custos relacionados com a dívida subirão para 6,8% do PIB no próximo ano depois de, em 2010, terem-se cifrado nos 5,6%.

 

 

In' Jornal de Negócios