Vulcões forçam retirada de milhares no Equador e na Guatemala
Milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas e buscar refúgio após dois vulcões entrarem em erupção na Guatemala e no Equador.
As erupções provocaram o fechamento dos principais aeroportos dos dois países.
Na Guatemala, pelo menos duas pessoas morreram em consequência da entrada em atividade do vulcão Pacaya, incluindo um repórter de TV que cobria a erupção.
Outras 50 pessoas ficaram feridas desde a quinta-feira, quando o Pacaya começou a expelir lava, pedras e detritos. Três crianças estão desaparecidas.
No Equador, o vulcão Tungurahua forçou a evacuação de sete vilas próximas e fechou o aeroporto e as escolas de Guayaquil, a maior cidade do país.
Acredita-se que não há relação entre as duas erupções.
Estado de emergência
O presidente da Guatemala, Ávaro Colom, declarou estado de emergência na região de Escuintla, na Cidade da Guatemala e em outras áreas no entorno da capital.
Pelo menos 1.700 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por causa da erupção do vulcão, localizado a cerca de 30 quilômetros ao sul da capital.
A Cidade da Guatemala ficou coberta por cinzas – em algumas áreas, havia até sete centímetros de cinzas acumuladas - , obrigando o fechamento do principal aeroporto internacional do país.
Sismólogos advertiram para a possibilidade de novas erupções do Pacaya nos próximos dias.
No Equador, a erupção do Tungurahua expeliu nuvens de fumaça a até 10 mil metros de altura.
Fortes ventos levaram a fumaça para cima de Guayaquil e forçaram as autoridades de aviação a fechar o aeroporto da cidade, o mais movimentado do país.
Milhares de pessoas tiveram que deixar suas casas na região do vulcão, 150 quilômetros a sudeste da capital, Quito.
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