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Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos

28.03.10, Planeta Cultural
Presidente da Suíça quer "lista negra" de padres pedófilos

Uma lista negra de padres pedófilos devia ser criada para evitar que estes tenham contactos com crianças, defendeu a presidente helvética, Doris Leuthard, numa declaração publicada na Internet do jornal suíço Le Matin Dimanche.

 

"É importante que os pedófilos, quer sejam padres, professores ou que tenham de uma maneira ou outra contactos com crianças, não possam ter mais contactos com estes últimos. A criação de um registo centralizado como já existe um para os professores também deve ser debatida para os padres pedófilos", indicou.

 

Leuthard também considerou "importante que locais de acolhimento sejam criados para as vítimas". "E os casos devem ser tratados resolutamente", referiu.

 

"Aí, a Igreja deve assumir a sua parte de responsabilidade. Que os autores sejam laicos ou religiosos não faz qualquer diferença. Todos são submetidos ao código penal suíço, sem excepção", defendeu.

 

A proposta de um registo de padres pedófilos surge depois de um membro eminente da conferência episcopal suíça ter sugerido recentemente ao Vaticano para elaborar uma lista dos membros do clero católico suspeitos de abusos sexuais.

 

Numa entrevista ao jornal Sonntagsblick, Martin Werlen, prior da abadia beneditina de Einsiedeln na Suíça alemã ter exprimido os temores de que a hierarquia católica não tenha medido suficientemente a gravidade das consequências para a Igreja das últimas revelações em relação a abusos sexuais em crianças por parte de religiosos na Irlanda e noutros locais.

 

Segundo Martin Werlen, uma comissão nacional da Igreja suíça que examina os abusos sexuais, evocou a ideia de um "escritório central em Roma, onde se registaria aos nomes dos homens da Igreja suspeitas de tais abusos".

 

Uma tal lista, adiantou este responsável religioso, poderia ser consultada pelos bispos "por todo o mundo" quando houvesse nomeações.

A Igreja suíça indicou que está a examinar pelo menos nove casos "sérios" de presumíveis abusos sexuais, que teriam sido registados nos últimos dias. 

 

 

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