Gripe A: Focos de infecção voltaram a aumentar nas escolas
O número de focos de infecção por gripe A (H1N1) voltou a aumentar nas escolas portuguesas na semana de 16 a 22 de Novembro, contabilizando já esta doença contagiosa 16 mortes, segundo números do Ministério da Saúde.
De acordo com os dados semanais hoje revelados, o número de focos infecciosos nas escolas, que na semana anterior tinha diminuído de 191 para 150, subiu nesta última semana para 205, continuando o panorama da actividade gripal a centrar-se predominantemente em ambiente escolar.
Na semana de 16 a 22 de Novembro foram observados nos serviços de saúde 27 121 doentes com sintomas de gripe, independentemente da confirmação laboratorial dos vírus em causa, enquanto na semana anterior (entre 09 e 15 de Novembro) tinham sido observados 19 903.
«A distribuição da gripe estendeu-se a quase todo o território do continente, sendo, no entanto, heterogénea», refere o Ministério da Saúde, acrescentando que na semana em análise estiveram internados 148 doentes, dos quais 20 em Unidades de Cuidados Intensivos. «No mesmo período, registaram-se seis óbitos, sendo o total acumulado de óbitos, até domingo, 22 de Novembro, de 16», especifica o Ministério.
«A gripe A é uma doença benigna que se trata, na maioria dos casos, com antipiréticos e com a permanência em casa», adverte o Ministério da Saúde, acrescentando que é importante fazer a vigilância da evolução da febre e de outros sinais ou sintomas, nomeadamente dificuldade respiratória.
Em caso de dúvida ou alteração dos sintomas, os utentes devem ligar para o seu Centro de Saúde, para o seu médico assistente ou para a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) e seguir as indicações que lhe forem dadas. O Ministério da Saúde «apela à tranquilidade dos cidadãos e reitera a importância de atitudes responsáveis, conscientes e cívicas na procura dos serviços de saúde».
«Só assim é possível evitar deslocações desnecessárias. Colabore com os serviços de saúde, para que estes possam responder atempadamente a quem verdadeiramente precisa de cuidados médicos», refere a nota do ministério, apelando à vacinação dos grupos de risco.
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