Bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno positivo, com o Standard & Poor’s 500 a marcar novo recorde, numa altura em que cresce a especulação de que a Reserva Federal deverá manter o ritmo dos estímulos à economia, traduzidos na chamada “flexibilização quantitativa”.
O fim do impasse no Congresso – Senado e Câmara dos Representantes – levou a que o governo federal tenha agora disponibilidade para continuar a honrar os seus compromissos financeiros, o que animou os mercados.
Recorde-se que além do acordo para o Orçamento deste novo ano fiscal, iniciado a 1 de Outubro, foi também negociado um aumento do limite de endividamento dos EUA (o chamado “debt ceiling”) mesmo à última hora, uma vez que o país poderia entrar hoje, 17 de Outubro, em “incumprimento técnico” por não ter dinheiro para honrar todos os seus compromissos financeiros.
O presidente Barack Obama assinou um decreto, depois do acordo no Congresso, que permite financiar o governo federal até 15 de Janeiro e que prolonga a capacidade de contrair crédito até 7 de Fevereiro.
Por outro lado, os investidores estão cada vez mais convictos de que os estímulos à economia, através da actual terceira ronda de flexibilização quantitativa [“quantitative easing” – QE3], não irão começar a ser retirados em breve, como chegou a ser receado quando Ben Bernanke aludiu a essa possibilidade em Maio passado.
O índice industrial Dow Jones foi o único que não conseguiu fechar no verde, tendo cedido muito ligeiramente, ao perder 0,01% para 15.371,65 pontos.
Em contrapartida, o índice tecnológico Nasdaq valorizou 0,62% para 3.863,14 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 somou 0,7% para 1.732,83 pontos, marcando assim um novo máximo histórico. O último recorde tinha sido atingido no passado dia 18 de Setembro, quando se estabeleceu nos 1.725,52 pontos.
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