Indiferença religiosa é o maior desafio da Igreja
O secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse hoje que o maior desafio da Igreja Católica é a indiferença religiosa, durante a homilia que marcou o último dia da peregrinação de outubro em Fátima.
Perante milhares de peregrinos que participaram nas celebrações, que incluíram a procissão do adeus, o cardeal italiano sustentou que uma das soluções passa por atrair a juventude para novos modelos de vida.
“Confio-vos o que parece ser hoje a coisa mais importante no serviço da Igreja: o seu forte testemunho de fé diante da hodierna geração de homens e mulheres, tentada pela crescente secularização e indiferença religiosa que grassam por aí”, defendeu.
Tarcisio Bertone lembrou o episódio dos videntes de Fátima presos pelo governador de Ourém, definindo-os como “momentos aterradores para três crianças”, sobretudo por terem sido “ameaçadas que vão ser lançadas em azeite a ferver”.
O secretário de Estado do Vaticano salientou “a graça de uma criança” e “a ousadia de um homem de fé” demonstrada por Francisco para criticar o medo que muitas vezes as pessoas sentem de si próprios porque não sabem “o que fazer com a vida e com os dons que Deus concede”.
Afinal, “temos medo, porque não confiamos em Deus”, concluiu.
No sábado à noite, o ‘número dois’ do Vaticano já exortara os peregrinos a serem “semeadores de esperança e construtores da paz”, afirmando que de nada vale frequentar a Igreja [Católica] se os fiéis não se dedicarem aos mais desfavorecidos.
Hoje, é esperada na Capelinha das Aparições a imagem de Nossa Senhora de Fátima que, em Roma, foi o ícone das Jornadas Marianas, uma das últimas atividades inseridas no calendário oficial da Santa Sé para a celebração do Ano da Fé.
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