Wall Street perde terreno pelo quinto dia seguido e afasta-se de máximos
Depois dos máximos históricos, as desvalorizações consecutivas. Wall Street está numa maré negativa e os principais índices registaram hoje a quinta sessão seguida de recuos.
O índice Dow Jones fechou a cair 0,4% para os 15.273,26 pontos,enquanto o tecnológico Nasdaq recuou 0,19% para os 3.761,09 pontos.
Já o S&P 500 encerrou a perder 0,3% para os 1.692,89 pontos. Para o Standard & Poor's 500, este é o maior ciclo de quedas desde o final de Dezembro do ano passado. Como relembra a Bloomberg, era nesta altura que se temia o precipício orçamental – cortes de despesa pública e subidas de impostos automáticos.
Entretanto, neste momento, a justificação para as descidas passa pelo momento sensível que vive o país. O Senado, câmara do Congresso norte-americano, começou a debater um diploma que permitirá que o Estado se mantenha com financiamento para lá do final de Setembro, altura em que o ano fiscal termina. Contudo, sem certezas, os investidores temem.
Além disso, também a questão do tecto da dívida (o limite máximo de endividamento) está a preocupar os investidores, já que este poderá ser alcançado a 17 de Outubro, segundo alertou o secretário de Estado do Tesouro, Jacob Lew, ao Congresso.
O pessimismo face a questões orçamentais contraria as subidas da semana passada, impulsionada pela decisão da Reserva Federal norte-americana, de ainda não diminuir a flexibilidade da política monetária.
Destaque hoje pela negativa para a Wall Mart, que cedeu 1,5% depois de a retalhista ter dito aos seus fornecedores que vai diminuir as encomendas no que resta deste trimestre e também nos próximos três meses, de modo a travar o aumento de inventário.
In, Jornal de Negócios