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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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BCP funde 75 acções em vez de 193

21.04.16, Planeta Cultural

O Banco Comercial Português vai fundir 75 acções em vez das 193 acções que inicialmente estava proposto, se a proposta for aceite na assembleia-geral de accionistas desta quinta-feira, 21 de Abril.

 

No arranque da reunião, a proposta era que cada lote de 193 acções formasse uma nova acção. Depois de alguma polémica na assembleia-geral, que se realiza no Lagoas Park Hotel, e tendo em conta que a votação do agrupamento de acções foi um dos temas que mais tempo demorou, a administração colocou à votação uma nova proposta para a fusão. 99,86% dos accionistas presentes na assembleia-geral de accionistas, reunida no Lagoas Park Hotel, aprovaram a proposta da gestão de Nuno Amado de fusão de acções, com o novo rácio de 75 acções. 

 

Cada futura acção do BCP vai valer tanto como 75 títulos valem actualmente. Com a operação, o BCP pretende deixar de pertencer ao grupo das "penny stock" ("acções tostão"), escapando à volatilidade a que os títulos que valem cêntimos estão sujeitas. Ao fecho desta quinta-feira, cada acção da entidade bancária valia 3,9 cêntimos. Se já estivessem 75 acções reunidas, a cotação do BCP seria de 2,925 euros.

 

O ponto nove da ordem de trabalhos previa a alteração do contrato do BCP para acrescentar uma alínea que permite à assembleia-geral "aprovar a divisão, ou o reagrupamento com ou sem redução de capital social, das acções representativas do capital social do banco". Neste ponto, 99,89% aceitou a proposta.

 

O ponto dez visa efectivamente a própria proposta, em que se propõe o reagrupamento, sem redução do capital social, de 75 títulos.

 

Contudo, isto não quer dizer que o banco valesse mais já que haveria menos acções cotadas no mercado. Na prática, não há uma alteração do valor real do banco apenas da cotação.

 

 

 

Concurso de fotografia do mundo: Sony World Photography Awards.

17.04.16, Planeta Cultural

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 Foto: Reprodução via internet

 

Sim, temos um grande fotógrafo que prima pela sua grande preocupação em mostrar ao mundo a sua extrema qualidade das fotos que vai adquirindo quando os seu olhos lhe dizem. "sim, esta (foto) tem que fazer parte da minha colecção".

 

Estou a falar Adriano Neves, engenheiro civil, que nasceu perto de Tomar e que de á uns tempos a esta parte colabora com importantes editoras  e em especial com a National Geographic.

 

A  foto acima mencionada, concorrente ao prémio "Concurso de fotografia do mundo - Sony World Photography Awards", é a prova da excelente qualidade apresentada ao concurso pelo Adriano Neves.

 

Acreditamos piamente que, tal concurso vai ser vencido pelo nosso português.

 

 

Quinta de Cliff Richard no Algarve colocada à venda por 9 milhões

14.04.16, Planeta Cultural

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 A Quinta do Miradouro e a Adega do Cantor, em Albufeira, vão ser postas à venda pelo cantor britânico Cliff Richard. A quinta, à venda por 7,5 milhões de libras (9,4 milhões de euros), era onde o cantor produzia as suas marcas de vinho, Vida Nova e Onda Nova, escreve esta quinta-feira, 14 de Abril, o Daily Mail.

 

A quinta de Cliff Richard, com 60.000 metros quadrados de vinhas, uma moradia com quatro quartos, um campo de ténis e piscina, era actualmente gerida por Nigel Birch e Lesley Birch, que vivem no Algarve há 30 anos.

 

Era na Quinta do Miradouro e na Adega do Cantor que Cliff Richard e a sua equipa produziam os vinhos "Vida Nova" e "Onda Nova" há mais de 15 anos. Além do vinho, também era lá que se fabricavam as garrafas da marca.

 

Sir Cliff Richard, de 75 anos, costumava ele próprio fazer a vindima. O Daily Mail conta que o cantor tinha o hábito "de sujar as mãos na vinha" para apanhar uvas quando estava em Portugal.

 

Num comunicado citado pelo jornal britânico, Richard diz que "criar e estabelecer uma vinha foi uma experiência verdadeiramente emocionante e gratificante. Foi trabalho duro, mas estamos imensamente orgulhosos do que conseguimos aqui".

 

"Embora estejamos relutantes, o meu sócio e eu acreditamos que é altura de abrandar e entregar o ‘sonho’ a alguém que possa dedicar mais tempo que nós a este projecto maravilhoso", cita o Daily Mail.

 

 

 

Mia Couto questiona: Porque a indústria do armamento não entrou em crise?

14.04.16, Planeta Cultural

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Uma homenagem ao escritor marcou o arranque da sexta edição do Festival Literário da Madeira. O autor foi desafiado a falar sobre um verso seu que diz: “Serve-nos a vida mas não nos chega”, contudo a conversa ganhou outras vidas e passou pela questão do medo.

 

Primeira sessão, sala cheia no Teatro Baltazar Dias para a inauguração da sexta edição do Festival Literário da Madeira. Mia Couto foi o homenageado e o convidado da primeira conversa do festival que este ano tem como tema “Falsidade e Verdade”.

 

Numa entrevista conduzida pelo jornalista Fernando Alves, Mia Couto falou da questão do medo. “Fomos concebidos para ter medo de não saber”, afirmou o autor que confessou esquecer-se muitas vezes daquilo que já escreveu. Para o escritor moçambicano “a grande ameaça está dentro de nós”, é lá que residem “os maiores inimigos”, explicou e admitiu ter um “medo desgraçado” do que está dentro de si.

 

Numa conversa que durou mais de uma hora, em que Mia Couto foi falando de si mas também da sua escrita, o público ficou a saber que o escritor sofre de insónias e que, por vezes, tem um “caderninho” onde vão apontando algumas ideias porque diz “estar disponível para receber as histórias”.

 

A escrever o segundo livro da trilogia “As Areias do Imperador”, depois de ter lançado em 2015 o primeiro volume “Mulheres de Cinza”, Mia Couto regressou ao tema do medo na conversa ao afirmar que “hoje o medo é a maior produção mundial”. Para Mia, “as pessoas têm de desistir de ser cidadãos”. E deu o exemplo: “Nós para entrar num aeroporto ou avião hoje em dia temos quase de entregar o corpo e a alma em nome da segurança. E pensamos que a solução é essa, a da construção de um inimigo”.

 

Processo criativo caótico

 

Sem falar em questões como os atentados de Paris ou Bruxelas, o autor de “Terra Sonâmbula” falou da “necessidade absoluta da construção do medo” e comparou os Homens de hoje aos soldados que não fazem perguntas e concluiu com uma questão que arrancou as palmas do público: “Porque é que a indústria do armamento não entrou em crise financeira?”

 

A primeira sessão do Festival Literário da Madeira, que terminou com uma sessão de autógrafos improvisada à saída do palco, levou também o público a saber mais sobre a escrita de Mia Couto. O escritor, que se deixou levar pela conversa do seu entrevistador, falou do modo “caótico” do seu processo criativo e explicou que quando termina um livro tem de fazer “uma morte simbólica” para se livrar das suas personagens. Para o também poeta, editado em Portugal pela Editora Caminho, tem de cortar com as histórias que escreve, só esse “desligar” lhe permite partir para outra história e admitiu que é “eficiente nesse apagamento”.

 

 

 

Águas do mar invadem Ilha de Moçambique e destroem mais de 20 casas

13.04.16, Planeta Cultural

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As águas do mar acompa­nhadas por ondas gigan­tes e ventos fortes invadi­ram, no último fim-de-semana, a Ilha de Moçambique, primeira capital de Moçambique. O fe­nómeno que já não era visto há anos naquela ilha, na costa da província de Nampula, provocou a destruição de mais de 20 resi­dências e um número não quan­tificado de barracas instaladas ao longo da orla marítima. Mais 150 munícipes viram os seus bens arrastados pelas águas, es­tando agora a necessitar de todo tipo de apoio. Alguns cidadãos entrevistados pelo jornal O País contaram que durante dois dias viveram dias difíceis, pois viram­-se obrigados a abandonar as suas casas e a violência das águas do mar não deu espaço para a re­tirada dos bens.

 

 

 

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