Um mês depois de 250 guardas da Gendarmaria Argentina terem sido destacados para o México, de ter sido criado um gabinete de crise, do destacamento do procurador-geral da República, de supermercados saqueados e inúmeros protestos por todo o país, os 43 estudantes mexicanos da Escola Normal de Ayotzinapa continuam em lugar desconhecido.
Desapareceram a 26 de Setembro, numa cidade a 200 km da capital, Iguala, no estado de Guerrero, depois de confrontos com a polícia durante uma manifestação pacífica contra a discriminação dos professores rurais. Nessa noite seis morreram, vários ficaram feridos e os 43 que foram presos pela polícia nunca mais foram vistos.