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Motor de busca armaneza dados de utilizadores. Mas há alternativas que têm na privacidade do utilizador a sua principal prioridade
Corria o ano de 2008 quando, no estado de Filadélfia, Gabriel Weinberg, ex-aluno do MIT, decidiu criar um motor de busca para fazer frente ao gigante da Google.
Deu-lhe o nome de DuckDuckGo, um local de procura de informação onde «não se recolhe nem se partilham dados referente aos utilizadores».
Esta retenção de dados acontece porque o motor de busca de Weinberg não armazena a informação transmitida de forma automática pelo computador do utilizador. Dados como o IP (número de identificação único do computador) ou outras pegadas digitais, ficam de fora dos arquivos da startup.
«Quando se acede ao website do DuckDuckGo ou a qualquer outro website, o browser envia, automaticamente, informação sobre o computador do user (...). Uma vez que essa informação poderá ser utilizada para relacionar o utilizar com as pesquisas, nós não a guardamos», lê-se na política de privacidade do website.
Julia Angwin, autora do livro «Dragnet nation», que aborda questões sobre vigilância e segurança online, descobriu recentemente o novo agregador de informação. «O DuckDuckGo não sabe que vivo em Nova Iorque por isso, quando pesquisei pelo Museu de História Natural, apareceu o Museu de História Natural de Los Angeles. Para comparar, fiz a mesma pesquisa no Google que adivinhou que eu estava em Nova Iorque e que colocou o Museu Americano de História Natural de Manhattan no topo dos resultados».
Uma rápida pesquisa na barra da procura do DuckDuckGo revela uma das grandes dependências dos utilizadores em relação ao Google. Aqui, não é necessário escrever a totalidade da palavra ou da frase que procuramos.
Bastam algumas letras que o Google nós dá de imediato uma série de sugestões - apesar de quase sempre certeiras, algumas delas em nada se relacionam com a pesquisa. Ainda assim, e porque as lemos, suscitam-nos interesse.
Esta circunstância leva-nos a passar mais tempo a navegar na Internet, a esquecer a pesquisa original e interessarmo-nos por assuntos secundários: «Ao escrever a letra "a", o Google sugere "amazon" e, de repente, lembro-me que preciso de encomendar alguma coisa na Amazon.com», conta Angwin.
Em 2013, o DuckDuckGo teve um total de mil milhões de pesquisas. Um número que se deve, segundo Gabriel Weinberg, à transparência e rigor na política de privacidade e às respostas certeiras e instantâneas às pesquisas dos utilizadores.
O DuckDuckGo ainda não é considerado um concorrente feroz do Google. A startup não tem um serviço autónomo de mapas, notícias ou imagens. No entanto, a atual conjuntura social e tecnológica joga a seu favor.
Os utilizadores estão vez mais conscientes da noção de privacidade no universo online. Casos como o da espionagem cibernética da NSA e outros escândalos sobre furos nos sistemas operativos, despertaram o público para a problemática da monitorização de dados por terceiros.
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O telescópio espacial Kepler detetou 715 novos exoplanetas - planetas fora do Sistema Solar -, quatro deles potencialmente habitáveis, anunciou hoje a NASA.
Com o anúncio, eleva-se para perto de 1.700 o número de exoplanetas confirmados, num universo de mais de 3.600 potenciais, precisou a agência espacial norte-americana.
De acordo com a NASA, cerca de 95 por cento dos novos planetas extra-solares são mais pequenos do que Neptuno, que é quase quatro vezes maior do que a Terra.
Os 715 exoplanetas orbitam 305 estrelas.
Quatro dos novos planetas identificados fazem 2,5 vezes o tamanho da Terra e localizam-se a uma distância habitável da sua estrela, com uma temperatura que permite a existência de água e, potencialmente, a vida.
Um dos exoplanetas potencialmente habitáveis, chamado Kepler-296f, situa-se em torno de uma estrela com metade do tamanho do Sol. Os cientistas ignoram se o planeta é gasoso ou não.
O Kepler foi lançado em 2009 para detetar mais de 150 mil estrelas semelhantes ao Sol, localizadas nas constelações do Cisne e da Lira, e encontrar planetas-irmãos da Terra.
O telescópio avariou-se em meados de 2013.
Segundo Douglas Hudgins, da Divisão de Astrofísica da NASA, a maioria dos novos exoplanetas foi identificada nos últimos cinco anos.
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O índice Standard & Poor’s encerrou nos 1.845,16 pontos, praticamente inalterado face ao fecho de segunda-feira nos 1.845,12 pontos. O índice chegou a valorizar 0,4% e a negociar acima do seu máximo histórico de 1.848,38 pontos durante a sessão. Contudo, pelo quarto dia consecutivo atenuou ou anulou a tendência de ganhos durante a tarde, refere a Bloomberg.
O Dow Jones Industrial Average ganhou 0,12% para 16.198,41 pontos e o Nasdaq progrediu 0,10% para 4.292,06 pontos.
“O mercado no curto prazo está um pouco fatigado”, disse o responsável de negociação da Wedbush Securities à agência noticiosa. “Claro que teremos problemas em ultrapassá-lo, fixando novos máximos históricos. Mas não creio que haja um potencial de desvalorização significativo porque não há nada que seja provocado pelos fundamentos [económicos]; é mais uma questão de confiança” dos investidores, explicou.
A sessão desta terça-feira foi marcada pela divulgação das vendas de habitações novas nos Estados Unidos, sinalizando que o sector mais atingido pela crise está a caminho da recuperação. Venderam-se casas novas ao ritmo de 458 mil por ano, em Janeiro, o que representa um crescimento de 9,8% e superou as estimativas dos economistas.
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O grupo financeiro russo VTB e o conglomerado industrial russo Rostec vão tomar 20% do banco angolano Atlântico, na sequência da fusão desta instituição com o Banco VTB África, acordada esta quarta-feira, 26 de Fevereiro. O banco resultante desta integração, que deverá estar concluída até ao final do ano, vai apostar nos mercados africanos e manterá a denominação Atlântico.
A operação “vai potenciar a capacidade de o banco intervir em mercados estratégicos da África subsaariana, mantendo Angola como centro de decisão”, disse Carlos Silva, chairman do Atlântico e vice-presidente não executivo do BCP, em comunicado. O banqueiro acredita ainda que “a ligação do Atlântico à VTB Capital e à Rostec permite o desenvolvimento das relações económicas e financeiras com o mercado da Rússia, o país mais poderoso dos BRIC, e é uma grande oportunidade para a generalidade dos nossos clientes, tanto em Angola como em Portugal”.
De acordo com o comunicado das duas instituições financeiras, a primeira fusão no sistema financeiro angolano vai gerar “significativas sinergias”, que terão reflexo nos clientes dos dois bancos.
O Atlântico está presente em Portugal através do Banco Privado Atlântico Europa, instituição que, tal como a casa-mãe angolana, opera nas áreas de “corporate e private banking” e é liderada por Carlos Silva.
Já o Grupo VTB, controlado em 61% pelo governo da Federação Russa, integra cinco instituições financeiras, sendo um dos líderes do sistema financeiro russo.
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A Fitch Ratings colocou a classificação de crédito da dívida de longo prazo da Portugal Telecom sob vigilância com implicações negativas ("rating watch negative"). A decisão é justificada com a fusão entre a operadora portuguesa e a Oi, que irá resultar numa nova "nova entidade" cuja qualidade de crédito "tem maior probabilidade" de ser menor que a da Portugal Telecom.
A Fitch diz que vai manter a vigilância até que seja concluída a transacção, altura em que irá emitir uma classificação à nova entidade, para já conhecida como CorpCo. Até lá, a PT tem um "rating" de BBB-.
A operadora que vai resultar da fusão entre a Portugal Telecom e a Oi poderá não manter a classificação de crédito de que beneficia a operadora portuguesa actualmente. O novo grupo de telecomunicações terá "maior escala e diversificação geográfica", além de criar sinergias e passar a ter uma estrutura empresarial mais simples, enumeram os economistas da Fitch.
"A Portugal Telecom terá de recapitalizar as sociedades intermédias antes da transacção e portanto aumentar o seu endividamento", diz a agência de "rating". "Como tal, os benefícios do aumento de capital de oito mil milhões de reais deverão ser modestos, com o endividamento do grupo que resultar da fusão a ter um endividamento provável inicial inconsistente com a actual classificação de crédito", conclui.
In' Jornal de Negócios