S&P 500 marca novos máximos históricos em dia de recorde também para a Google
As bolsas norte-americanas continuam a ganhar terreno, com destaque para o Standard & Poor’s 500, que estabeleceu um novo recorde. A convicção de que a Reserva Federal deverá manter o ritmo dos estímulos à economia, traduzidos na chamada “flexibilização quantitativa”, bem como os bons dados sobre o crescimento da economia chinesa e o “rally” da Google, sustentaram a tendência.
O índice industrial Dow Jones encerrou a somar 0,18% para 15.399,39 pontos, e o tecnológico Nasdaq valorizou 1,32% para 3.914,27 pontos.
Já o Standard & Poor’s 500 fechou com um ganho de 0,7% para 1.744,40 pontos, marcando assim um novo máximo histórico. Ontem o índice tinha marcado um recorde nos 1.733,2 pontos, batendo assim o do passado dia 18 de Setembro (1.725,52 pontos), e desde então tem estado a marcar máximos consecutivos.
O fim do impasse no Congresso – Senado e Câmara dos Representantes – levou a que o governo federal tenha agora disponibilidade para continuar a honrar os seus compromissos financeiros, o que animou os mercados.
Recorde-se que além do acordo para o Orçamento deste novo ano fiscal, iniciado a 1 de Outubro, foi também negociado um aumento do limite de endividamento dos EUA (o chamado “debt ceiling”) mesmo à última hora, uma vez que o país poderia entrar ontem, 17 de Outubro, em “incumprimento técnico” por não ter dinheiro para honrar todos os seus compromissos financeiros.
O presidente Barack Obama assinou um decreto, depois do acordo no Congresso, que permite financiar o governo federal até 15 de Janeiro e que prolonga a capacidade de contrair crédito até 7 de Fevereiro.
Por outro lado, os investidores estão cada vez mais convictos de que os estímulos à economia, através da actual terceira ronda de flexibilização quantitativa [“quantitative easing” – QE3], não irão começar a ser retirados em breve, como chegou a ser receado quando Ben Bernanke aludiu a essa possibilidade em Maio passado.
Tudo isto esteve a animar o sentimento optimista dos investidores, reforçado hoje com o anúncio de um crescimento da economia chinesa.
Google: de 84 dólares no arranque em bolsa para mais de 1.000 dólares hoje
A contribuir para o bom momento nas praças accionistas do outro lado do Atlântico esteve também a Google, que chegou a disparar 14,25% durante a sessão, para um novo máximo histórico de 1.051,46 dólares, tendo encerrado no mais alto nível de fecho de sempre, nos 1.011,40 dólares (+13,80%). Esta performance da dona do motor de busca mais popular do mundo esteve a impulsionar fortemente o sector tecnológico.
A Google reportou ontem depois do fecho da bolsa resultados acima do esperado para o terceiro trimestre, tendo atingido fora da sessão regular um novo recorde. E hoje continuou a escalar posições, estabelecendo-se em níveis nunca antes vistos.
Em alta esteve também o Morgan Stanley, bem como a Chipotle Mexican Grill.
A negociar no verde esteve igualmente a General Electric, sustentada pela procura de produtos industriais, que fez subir os lucros da empresa.
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