O principal índice da Bovespa teve a sexta alta seguida nesta quarta-feira, após nova disparada da petroleira OGX e refletindo o otimismo com sinais de que um acordo para elevar o teto da dívida dos Estados Unidos pode estar próximo. O Ibovespa subiu 1,8%, a 55.973 pontos, maior nível desde o fim de maio, após ter superado os 56 mil pontos durante a sessão. Na semana, o índice já acumula ganho de 5,3%.

O giro financeiro do pregão, inflado pelo vencimento de opções de Ibovespa e contratos de futuro, foi de R$ 14,6 bilhões. "Está havendo um movimento de fluxo para a bolsa em função das questões fiscais nos Estados Unidos, que começam a se resolver", disse o operador de renda variável Dionatan Severo, da Quantitas Asset Management.

Os líderes das maiorias democrata e republicana no Senado norte-americano, Harry Reid e Mitch McConell, afirmaram que senadores chegaram a um acordo para reabrir o governo e elevar o teto da dívida até 7 de fevereiro. A Câmara dos Deputados planejava votar o assunto mais tarde nesta quarta. Em reação aos avanços, os principais índices nova-iorquinos subiram mais de 1%, movimento seguido pela bolsa brasileira, após duas semanas de nervosismo entre investidores por conta do impasse.

Contudo, grande parte da alta do Ibovespa nesta quarta foi provocada pela OGX, que subiu 38,24%, ampliando valorização de 48% da véspera. A ação contribuiu com cerca de 640 pontos para a alta do índice, com investidores esperando que a empresa receba injeção de capital dentro de uma reestruturação, o que poderia ajudá-la a evitar um colapso.

Na terça-feira à noite, o Conselho de Administração da OGX anunciou a demissão do presidente-executivo e convocou uma assembleia extraordinária de acionistas para destituir e eleger novos membros do Conselho, abrindo caminho para que Batista deixe o posto de chairman da companhia. "A alta da OGX trouxe inclusive um impacto na briga entre comprados e vendidos em índice, ajudando quem estava comprado", afirmou o sócio da Zenith Asset Management Guilherme Sand.

Além da OGX, papéis do setor financeiro como Banco do Brasil e Itaú Unibanco também ajudaram a levantar o Ibovespa. Localiza avançou quase 3%, após a companhia de locação de veículos inaugurar a temporada de balanços de empresas brasileiras com alta de 43% no lucro líquido do terceiro trimestre. No outro sentido, os papéis de Oi, LLX e MMX ficaram entre as principais quedas.

Kroton e Anhanguera também foram destaques negativos. Em relatório, o Itaú BBA afirmou que instrução normativa de setembro da Receita Federal pode alterar critérios de concessão de benefício fiscal a empresas do setor de educação que participam do Programa Prouni.

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O idoso abusava de meninas havia nove anos; três irmãs teriam sido vítimas

Adilson Domingos da Silva, de 62 anos, foi preso suspeito de estuprar crianças nos últimos nove anos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Segundo as investigações, ele cometia os abusos quando a filha convidava as amigas para brincar em casa.

O idoso estava escondido em Nova Friburgo, na região serrana, quando foi capturado. Na delegacia, ele teria confessado os crimes, mas, quando perguntado pela reportagem da Record Rio sobre os estupros, alegou inocência.

Uma menina de oito anos contou à mãe que Adilson passou a mão nas partes íntimas dela há cerca de duas semanas. A Deam (Delegacia Especial de Atendimento à Mulher) iniciou as investigações e descobriu que o histórico de violência do suspeito é antigo.

Ele vai responder a pelo menos três crimes de estupro e pode pegar até 30 anos de prisão. Um homem contou à reportagem da Record que descobriu que Adilson abusou sexualmente das três filhas dele, que hoje têm 18, 15 e 9 anos.

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Em dia de publicação do Livro Beje, as atenções dos investidores viraram-se para o acordo entre os Republicanos e Democratas para aumentar o limite máximo de endividamento dos EUA e, assim, evitar o incumprimento do país.

Um dia antes de a maior economia do mundo poder quebrar o limite máximo de endividamento, parece finalmente haver um acordo entre os dois grandes partidos. O optimismo apoderou-se dos investidores e Wall Street fechou animado no verde.

O índice Dow Jones ganhou 1,36% para os 15.373,83 pontos, contando com a subida de 27 dos seus 30 membros. Já o Standard & Poor’s fechou a somar 1,4% para os 1.721,47 pontos. Ambos estão no valor mais alto desde o final de Setembro e, no caso do S&P 500, a pontuação está mesmo próxima do máximo histórico.

O tecnológico Nasdaq terminou a sessão de quarta-feira com uma valorização de 1,20% para os 3.839,431 pontos.

O Senado norte-americano chegou a um acordo para pôr um fim à paralisação dos serviços estatais, que se estende há 16 dias, e para elevar o limite máximo de endividamento dos Estados Unidos.

O acordo foi alcançado entre os líderes dos Republicanos e Democratas no Senado (Mitch McConnell e Harry Reid) uma das câmaras do Congresso norte-americano, segundo está a ser avançado pela imprensa internacional. É o primeiro acordo depois de semanas de indecisões e representa um entendimento de última hora, já que o prazo limite seria amanhã.

O acordo prevê a subida do tecto da dívida, ou seja, o limite máximo de endividamento dos Estados Unidos, que seria atingido amanhã, 17 de Outubro. Com este acordo, o valor máximo de endividamento é elevado para um valor que, acredita-se, será atingido a 7 de Fevereiro de 2014. O pacto interpartidário também prevê o levantamento da interrupção de serviços estatais, como museus, paralisação que se verifica há 16 dias.

As primeiras votações para a aprovação do acordo deverão ocorrer ainda esta quarta-feira, segundo assinalaram os líderes do Senado. A Casa Branca está favorável a este acordo.

Em dia de terreno positivo nas bolsas, a banca negociou animada. O Bank of America somou 2%, o Goldman Sachs valorizou-se 2,7% e o JPMorgan Chase 3,1%.

No dia de hoje, também esteve em destaque a publicação do Livro Beje, que dá luzes sobre a situação económica nos Estados Unidos. O crescimento económico nos EUA mantém-se "modesto a moderado", sublinha o documento que serve de termómetro para a decisão da política monetária por parte da Reserva Federal norte-americana.

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