Isabel dos Santos considera que a fusão entre a Zon e a Optimus, aprovada hoje pela Autoridade da Concorrência (AdC), abre a caminhos a investimentos fora de Portugal.
“A robustez da nova empresa e a visão multimercados dos seus accionistas proporciona a execução de uma estratégia aberta a outras geografias. Vamos aprofundar as experiências bem sucedidas já em curso noutros países, convocando a nova empresa para operar simultaneamente em mercados com características complementares”, afirma fonte próxima da empresária angolana.
Em paralelo, a maior accionista da Zon e agora parceira de Paulo Azevedo, defende que a fusão entre a Zon e a Optimus, a nível interno, irá beneficiar os consumidores. A mesma fonte, salienta que “a nova empresa vai ter um papel dinamizador do reposicionamentos da indústria de telecomunicações em Portugal”, com uma optimização de recursos que será “auspiciosa para os consumidores”. A Zon e a Optimus, assegura o mesmo interlocutor irão criar “uma empresa muito mais robusta do que aquelas que lhe dão origem”. Até porque, adianta, “os recursos reunidos com a fusão servirão de alavanca para o reforço da capacidade de investimento da nova empresa, quer em novos produtos com mais inovação e qualidade, quer em novos mercados, potenciando a experiência multinacional acumulada pelos accionistas”.
Fonte: Jornal de Negócios