O principal índice da bolsa nacional avançou 0,77% para os 5.765,74 pontos e acompanhou os ganhos dos restantes mercados europeus.
Das 20 cotadas, 11 fecharam em terreno positivo e nove em queda. A Galp Energia foi o título que mais impulsionou o PSI-20, ao ganhar 2,50% para os 12,30 euros, num dia em que os preços do petróleo avançam mais de 1% nos mercados internacionais.
Nos mercados internacionais o dia foi também de ganhos generalizados, no dia em que China, Zona Euro e Estados Unidos divulgaram dados positivos relativos à actividade industrial no mês de Julho, apontando para uma recuperação da economia global. O S&P 500 atingiu um novo recorde em Wall Street, ao negociar acima dos 1.700 pontos.
A impulsionar as acções esteve também a manutenção dos juros de referência para a Zona Euro pelo Banco Central Europeu que decidiu manter inalterados os juros combater a recessão. A autoridade confirmou assim que vai acompanhar os restantes bancos centrais das principais economias do mundo, ao manter uma política monetária expansionista.
O sector financeiro esteve também em evidência pela positiva, com o BES a valorizar 3,42% para 0,755 euros, encontrando-se já acima do nível em que se encontrava antes de anunciar prejuízos semestrais acima do estimado pelos analistas.
O Banco Comercial Português valorizou 1,06% para 0,095 euros e o Banco BPI subiu 2,45% para 1,004 euros. O Banif mantém a trajectória descendente desde que as novas acções do aumento de capital foram admitidas à negociação. Hoje desceram 7,14% para 1,3 cêntimos.
A Portugal Telecom também impulsionou o PSI-20, com uma subida de 1,71% para 2,92 euros. No resto do sector a Zon Multimédia caiu 0,11% para 4,395 euros e a Sonaecom desceu 0,22% para 1,778 euros, com as cotadas a aliviarem dos ganhos que se seguiram ao anúncio de aprovação da fusão entre a Zon e a Optimus, por parte da Autoridade da Concorrência.
No sector energético a EDP fechou a cair 0,07% para 2,668 euros, depois de durante a sessão ter tocado nos 2,67 euros por acção, um máximo desde Maio de 2011.
A pressionar a praça portuguesa voltou a estar a Jerónimo Martins, ainda penalizada pelos resultados do primeiro semestre, que levaram várias casas de investimento a cortar a avaliação da companhia que detém as lojas Pingo Doce. As acções recuaram 1,99% para 14,555 euros.
Antes de apresentarem resultados do primeiro semestre, as acções da Altri e REN fecharam em alta ligeira. A energética somou 0,5% para 2,229 euros e a companhia de pasta e papel avançou 0,26% para 1,945 euros.
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