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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Buzz Aldrin diz que EUA devem colonizar Marte

09.05.13, Planeta Cultural

 

O ex-astronauta norte-americano e o segundo homem a pisar a Lua em 1969, Buzz Aldrin, afirmou na quarta-feira que os EUA precisam liderar o processo de colonização de Marte.

 

 "Os EUA têm de começar a colonização em marte", disse Buzz Aldrin, 83 anos, na conferência Humanos e Marte, destinada a especialistas espaciais, na Universidade George Washington, após o anúncio dos EUA de planos para colocar o Homem no planeta vermelho até 2030.

 

Ao contrário do que o administrador da NASA, Charles Bolden, disse no início da conferência, na segunda-feira, que existem ainda grandes lacunas tecnológicas para se chegar a Marte, Aldrin sustenta que a maior parte das pesquisas já foi feita, reforçando que é preciso mais investimento e vontade política.

 

"Os EUA precisam continuar a ser o líder do transporte espacial e acho que podemos aproveitar o dinamismo do mercado comercial para desenvolver um sistema de aterragem que pode realmente tornar-se na base para uma autoestrada dos EUA para o espaço", afirmou.

 

Aldrin, autor do livro intitulado "Missão a Marte: Minha Visão para Exploração Espacial", disse que o título deveria ter sido "Missões em Marte", já que as viagens serão muitas e a presença humana deve ser contínua.

 

"Devemos concentrar nossa atenção no estabelecimento de uma presença humana permanente em Marte pela década 2030-2040", disse Aldrin. "Os Estados Unidos serão um farol para o desenvolvimento da humanidade", acrescentou.

 

Segundo Aldrin o primeiro passo seria enviar três pessoas para a lua marciana Phobos "e usar um ano e meio para supervisionar a implantação robótica da base de Marte internacional", admitindo a existência de vários módulos em Marte de outras agências espaciais, como chinesas, europeias, indianas japonesas e russas, mas sempre com os EUA na dianteira.

 

Aldrin foi o piloto do módulo lunar na Apollo 11. Em 20 de Julho de 1969, ele e Neil Armstrong tornaram-se nos primeiros homens a pisar a Lua.

 

 

 

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Quercus preocupada com efeitos do turismo sobre espécies no Tejo Internacional

09.05.13, Planeta Cultural

A associação ambientalista Quercus manifestou-se hoje preocupada com a promoção do turismo no Parque Natural do Tejo/Tajo Internacional, alertando que as actividades humanas podem afectar espécies em vias de extinção como a águia imperial e a cegonha negra.

 

"O turismo pode ser um vector de favorecimento da zona, mas não podemos matar a galinha dos ovos de ouro", referiu o dirigente da Quercus Samuel Infante, à margem da apresentação, em Lisboa, do Tejo Internacional como destino turístico.

 

A área, com 25 mil hectares e abrangendo a região de Cáceres, Alto Alentejo e Beira Interior, tem "maior riqueza natural do lado português, e por isso as condicionantes são maiores", referiu o ambientalista.

 

O representante da Quercus apontou grandes discrepâncias na gestão do parque internacional entre Portugal e Espanha.

 

Do lado espanhol, o orçamento "deve ser cem vezes superior" ao do Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas, disse, acrescentando que "há muitos anos que Espanha percebeu que os parques naturais e as áreas protegidas são um factor de desenvolvimento".

 

Em Espanha, "há sinalética, há percursos, há investimento na fiscalização, há projectos de desenvolvimento, há apoios comunitários", enumerou, exemplificando que do lado português há apenas dois vigilantes, não há barco para a fiscalização e há poucas infra-estruturas, como um centro de interpretação, "muito bem equipado, que está fechado aos fins de semana".

 

Para Samuel Infante, "faz todo o sentido que haja uma articulação conjunta" sobre o parque internacional.

 

Na sessão de apresentação, o presidente da província de Cáceres, Laureano León Rodríguez, reconheceu a diferença nos níveis de desenvolvimento entre os dois lados da fronteira, mas estimou que Portugal vai recuperar o atraso, após a publicação em Diário da República, ocorrida hoje, do acordo de cooperação entre os dois países relativo à constituição do Parque Internacional do Tejo-Tajo.

 

"A partir de agora temos o reconhecimento do espaço natural protegido" do lado de Portugal, algo que já acontecia em Espanha, indicou o governante.

Na zona portuguesa, "há que dinamizar através de planos turísticos", referiu.

 

Laureano León Rodríguez acrescentou que "já há algum tempo se trabalha na zona espanhola" -- onde são oferecidas aos visitantes 27 experiências turísticas --, mas considerou que agora vai "haver um avanço substancial" no lado português.

 

 

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Versão de ópera de Wagner em cenário de campo de concentração nazi cancelada na Alemanha

09.05.13, Planeta Cultural

 

Uma produção da ópera «Tannhauser» de Richard Wagner foi retirada de cena em Dusseldorf, Alemanha, por causa do realismo de algumas cenas relacionadas com a execução de judeus e as câmaras de gás dos campos de concentração nazis.

 

A direção da Ópera do Reno em Dusseldorf (oeste) admitiu, num comunicado divulgado na sua página na Internet, que «estava consciente desde o início» de que o conceito e a encenação do diretor Burkhard Kosminski da obra de Wagner «iriam suscitar controvérsia».

 

«Mas, é com grande espanto que constatamos que algumas cenas, particularmente as cenas das execuções, feitas com grande realismo, tenham provocado a muitos espetadores uma reação tão forte, tanto a nível psicológico como físico, levando-os a consultar um médico», indicou a mesma nota informativa.

 

A direção da ópera explicou que decidiu cancelar a apresentação da produção, substituindo-a com concertos sinfónicos da obra de Wagner.

 

O encenador Burkhard Kosminski recusou fazer qualquer alteração à produção, invocando «razões artísticas».

 

Na versão de Kosminski, o cenário da ópera é transportado para uma realidade marcada pelos crimes do regime nazi.

 

No dia da estreia da ópera, no sábado, muitos espetadores chocados saíram da sala passados 30 minutos do início do espetáculo.

 

Uma das cenas mostra uma família a ser despida, com as cabeças rapadas, antes de ser morta por elementos das forças nazis.

 

Outra cena faz uma alusão às câmaras de gás dos campos de concentração, com figurantes nus colocados em cubos de vidros envolvidos num nevoeiro artificial, segundo relatou a imprensa alemã.

 

Na versão de Richard Wagner (1813-1883) a história decorre no século XIII, tendo início no reino de Vénus.

 

Wagner foi «um anti-semita fervoroso, (...) mas não tinha qualquer ligação com o Holocausto», reagiu, em declarações à agência de notícias alemã DPA, Michael Szentei-Heise, líder da comunidade judaica de Dusseldorf. O representante qualificou a adaptação «de mau gosto».

 

O bicentenário do nascimento de Wagner, compositor e ensaísta alemão, está a ser celebrado este ano.

 

 

 

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