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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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FCP é um dos “grandes fornecedores” de jogadores da Europa e ganhou 379 milhões com isso

07.02.13, Planeta Cultural

O clube transferiu 38 jogadores nos últimos anos e obteve, nas últimas sete a oito temporadas, 379 milhões de euros, de acordo com um estudo da Comissão Europeia.

 

O colombiano Falcao e o argentino Lisandro López são dois exemplos que mostram a postura de “fornecedor” do Futebol Clube do Porto.


“O FCP estabeleceu-se como um dos principais fornecedores para os principais clubes europeus nas últimas sete a oito temporadas”, aponta o estudo para a Comissão Europeia intitulado “The Economic and Legal Aspects of Transfers of Players”.

 

Na análise que é feita neste relatório, o clube dirigido por Pinto da Costa é assinalado como um clube com uma estratégia própria de valorização de activos.

 

“A estratégia do clube é comprar talento no mercado secundários (para clubes com menor exposição mediática e desportiva em Portugal ou no mercado brasileiro), para promovê-los a nível nacional e internacional e, depois, vendê-los com um ganho confortável”, indica o relatório.

 

O Brasil não é o único mercado de origem, sendo que há atletas vindos de vários países da América do Sul. Um dos exemplos que se pode salientar é Radamel Falcao. O colombiano foi comprado, em Julho de 2009, por 3,93 milhões de euros ao River Plate (apenas 60% dos direitos económicos) para ser depois vendido ao francês Marselha por 40 milhões de euros, em Agosto de 2011.

 

O argentino Lisandro López saiu do Racing Club de Avellaneda para o Porto por 2,35 milhões de euros (na altura, o Porto só pagou 50% dos direitos económicos), em 2005, tendo sido depois alienado ao Lyon por 24 milhões de euros.


“Ao transferir 38 jogadores, o clube obteve uma receita total de mais de 379 milhões de euros durante este período [nas últimas sete a oito épocas]”, aponta o estudo da Comissão Europeia.

 

No mesmo documento, é indicado que Portugal é um centro de transferências entre a América do Sul, nomeadamente o Brasil, e a Europa, sendo que o FC Porto estará a seguir essa função. A facilitar essa posição de Portugal, e do clube azul e branco, enquanto um centro exportador de jogadores, está, segundo o estudo, a prática de partilha dos direitos económicos dos jogadores.

 

Quando os atletas assinam com um clube, os direitos federativos (que permitem as inscrições nas competições) estão associados a direitos económicos. Estes direitos económicos podem ser divididos e partilhados por terceiras partes, de modo a aliviar o investimento inicial no jogador. Esse alívio financeiro permite uma maior quantidade de investimento.

 

 

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