Weidmann é "pior o banqueiro central do mundo"
O editor da revista "The Atlantic" critica a teimosia do presidente do Bundesbank em opor-se às medidas de estímulo monetário e acusa-o de não compreender "factos elementares". Trata-se do "pior banqueiro central do mundo", diz.
Para a revista “The Atlantic”, basta saber o que é inflação e que a alta generalizada dos preços pode fazer com que o custo da dívida pareça “insuflado” para se saber “mais acerca de dinheiro” do que o pior banqueiro central do mundo: Jens Weidmann.
“O presidente do Bundesbank não percebe factos elementares e acredita que os seus colegas personificam o diabo”. Trata-se da introdução de um artigo de opinião em que, em forma de perfil, o editor da revista Matthew O’Brien faz a apresentação daquele que considera o “pior banqueiro central do mundo”.
Uma citação de Goethe e a observação de que o mundo já viveu melhor com taxas de juro elevadas do que com uma taxa de inflação elevada deram o mote para uma critica arrasadora ao presidente do banco central alemão (“Bundesbank”) .
A 25 de Setembro, Jens Weidmann disse que o mundo já teve taxas de juro de 7% ao ano no passado e que se alguns países tivessem de pagar essas taxas temporariamente o mundo não estaria perante um desastre.
Será esta afirmação que justifica a acusação de que Weidmann não compreende “factos elementares”, explica o autor do perfil do banqueiro central. No passado, tal como é ilustrado num gráfico que acompanha o artigo original, países como Espanha já pagaram juros de 7% ao ano. Acontece que esses custos de financiamento eram acompanhados de taxas de inflação, ou de crescimento, elevadas.
Outra declaração que levou o O’Brien a atribuir a distinção de pior banqueiro central está relacionada com a citação de um texto de Goethe.
Fazendo referência ao conto Fausto, em que um imperador romano é convencido pelo próprio diabo a imprimir dinheiro com base em ouro que ainda não foi extraído, Jens Wiedmann lembrou a “correlação potencialmente perigosa entre a criação de dinheiro e financiar inflação com dinheiro público”.
Para o editor da revista “The Atlantic”, isto demonstra nada menos do que “pensar que os seus colegas são o diabo”. Uma perspectiva que, de resto, partilha com o colunista do “Financial Times” em Frankurt, Michael Steen.
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