Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Os cientistas do CERN deverão anunciar amanhã a extraordinária descoberta que os deixa mais perto da partícula subatómica que acreditam ter dado forma e dimensão a toda a matéria que existe no Universo
É considerada a mais elementar das partículas atómicas constitutivas do universo. Há muito que o bosão de Higgs, também conhecido como a "partícula de Deus", ocupa os físicos. Mas agora, os responsáveis do CERN (Centro Europeu de Investigação Nuclear), onde se encontra o maior acelerador de partículas do mundo, parecem estar mais perto que nunca de confirmar a teoria que abre caminho para a explicação da constituição de toda a matéria do universo.
Segundo a Associated Press, o anúncio da "descoberta" está planeado para amanhã, no CERN. E pomos aspas na "descoberta" precisamente porque é a palavra que os físicos vão tentar evitar.
"Percebo que qualquer observador razoável diria 'parece uma descoberta'", reconhece o físico John Ellis. "Descobrimos algo que é coerente com um Higgs", acrescenta.
Um cientista norte-americano descodifica:"Os físicos têm padrões muito elevados para o que consideram ser uma descoberta". E explica: o que será anunciado quarta-feira é comparável a encontrar a pegada fossilizada de um dinossauro: "Vemos as pegadas e a sombra do objeto, mas não o vemos propriamente."
Os cientistas tem estado a criar colisões de protões com o objetivo de investigar a anti-matéria, a matéria escura e a criação do universo, para responder à pergunta: como se formaram as partículas subatómicas, como os eletrões, os protões e os neutrões? A resposta mais plausível surgiu nos anos 60 do século passado, pela voz do físico Peter Higgs, que teorizou sobre um campo de energia onde as partículas interagem com uma "partícula-chave": o bosão de Higgs.
A expressão "partícula de Deus" foi usada pela primeira vez pelo físico laureado com um Nobel Leon Lederman.
Para visitar a fonte da informação, clique aqui
A chegada ao mercado dos primeiros smartphones equipados com um sistema operativo móvel desenvolvido pela Fundação Mozilla, que pretende com este projecto criar uma alternativa ao Android, está prevista para o início do próximo ano
A revelação foi feita pelos criadores do Firefox, que afirmam que no início do próximo ano devem chegar ao mercado os primeiros smartphones com o novo sistema operativo móvel.
Estes equipamentos, segundo a Mozilla, vão ser desenvolvidos pelas fabricantes ZTE e TCL Communication Technology e terão processadores Snapdragon, da Qualcomm.
Neste projecto, cujo principal é ser uma alternativa à plataforma Android, da Google e também baseada em tecnologias abertas, a Mozilla conta ainda com a parceria de operadoras como a Deutsche Telekom, a Telefonica ou a Sprint, avança a agência Reuters.
Um dos principais atractivos deste sistema operativo é a integração de elementos de HTML5 com elementos Linux, o que poderá resultar no desenvolvimento mais rápido de novos modelos de smartphones, incluindo dispositivos com menos capacidade de processamento ou com materiais mais baratos.
Para visitar a fonte da informação, clique aqui
As bolsas dos EUA conseguiram inverter das perdas e fecharam a subir, num dia de ganhos na Europa e de anúncios de aquisições no sector tecnológico nos EUA.
O Nasdaq subiu 0,55% para 2.951,23 pontos e o S&P500 avançou 0,25% para 1.365,51 pontos. Já o Dow Jones recuou 0,07% para 12.871,39 pontos, não conseguindo acompanhar a evolução dos restantes índices bolsistas americanos.
As bolsas dos EUA beneficiaram das subidas observadas na Europa, que continua a beneficiar das decisões tomadas na cimeira europeia da semana passada. Além deste factor, beneficiaram também dos anúncios de aquisições feitos hoje.
Já a penalizar o índice esteve a divulgação de contracção da actividade industrial dos EUA, em Junho. O ISM, que mede a actividade da indústria, caiu de 53,5 pontos em Maio para 49,7 pontos em Junho. As leituras inferiores a 50 pontos assinalam a contracção do indicador. A queda foi mais abrupta do que o previsto pelos economistas consultados pela Bloomberg que antecipavam uma descida para os 52 pontos.
Leia mais aqui
"Celeste", curta-metragem de José-Maria Norton passada na comunidade portuguesa de Newark, Estados Unidos, ganhou o prémio "buzz" do Manhattan Film Festival, em Nova Iorque, disse à Lusa o realizador.
O prémio foi entregue domingo na cidade norte-americana, durante a conclusão do festival, ao jovem realizador e aos atores Joana Pais de Brito (também co-argumentista) e Dinarte Freitas.
"O Buzz Award, no fundo, é o filme que gerou mais burburinho, o filme mais falado durante o festival", disse à Lusa o realizador.
"Tendo havido 144 filmes em competição, dá um certo orgulho que um filme falado em português tenha gerado mais interesse do que qualquer outro", adiantou.
Um visionamento de "Celeste" foi o evento culminante, no sábado, de um mês de atividades destinadas a divulgar o ambiente de "criatividade, cultura e negócios" em Portugal.
Realizado por Stuart St Paul, o filme deverá ser lançado somente em 2013. A produção ainda contará com a participação dos actores Jon Lovitz e Craig Fairbrass.
Leia mais aqui
Banco de Portugal não se opôs ao negócio, que foi hoje concretizado, pelo que a Santoro passou a controlar 19,4% do banco português.
A Santoro, empresa da empresária angolana Isabel dos Santos, obteve a não oposição do Banco de Portugal ao reforço da sua posição no capital do BPI.
Devido a esta luz-verde, o banco espanhol CaixaBank concretizou a operação de venda à Santoro da venda de 9,436% do capital do BPI, refere o banco num comunicado enviado à CMVM.
Este negócio tinha sido anunciado em Maio, tendo a Santoro acordado pagar 0,50 euros por cada acção do BPI que comprou aos espanhóis do CaixaBank, passando a deter 19,4% do banco português, contra os anteriores 9,9%.
Na sequência desta revisão, o CaixaBank passou a deter 40% do capital do BPI.
As acções do BPI fecharam a subir 4,83% para 0,564 euros.
In' Jornal de Negócios
Uma seringa a laser, sem agulha, está a ser desenvolvida em Coimbra e deverá chegar ao mercado dentro de um ano, anunciou hoje Carlos Serpa, um dos investigadores envolvidos.
O Laserleap (seringa a laser) é um sistema em nada semelhante às tradicionais seringas com agulha, mas que, tal como estas, permite fazer chegar o medicamento ao destino pretendido, só que sem picada e recorrendo a laser.
O protótipo da “seringa” foi hoje apresentado na Universidade de Coimbra (UC), onde o projeto nasceu, em 2008, por um grupo de três investigadores do Departamento de Química, que inclui também Luís Arnaut e Gonçalo Sá.
Através do laser, é criada uma onda de pressão que, ao chegar à pele, gera uma “espécie de tremor de terra”, deixando-a "durante alguns segundos permeável”, o que facilita a aplicação do fármaco, administrado em creme ou gel, explicou Carlos Serpa.
O fármaco “surte efeito mais rapidamente, nomeadamente no caso dos analgésicos tópicos”, acrescentou.
Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, administração de vacinas ou aplicações em cosmética são algumas das utilizações da tecnologia Laserleap.