O dirigente da CIP Gregório Novo considerou hoje que se não houver celeridade na "operacionalização" do aumento do tempo de trabalho em meia hora por dia, a medida não entrará em vigor em Janeiro.
"Se for tudo como estão a desenhar e se porventura não formos céleres e não acordarmos rapidamente a forma de operacionalização, se tudo isto se conjugar negativamente, seguramente que não" entrará em vigor em Janeiro, disse o dirigente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) à margem da audição na Comissão de Segurança Social e Trabalho.
Gregório Novo mencionou, à semelhança do que já havia sido dito esta manhã pela UGT e pela CGTP, que a medida, proposta pelo Governo e ainda em discussão com os parceiros sociais, terá de ser aprovada pelo Parlamento, uma vez que se traduz "numa alteração ao Código do Trabalho" em vigor, mas o 'patrão dos patrões' considerou que "às vezes, há caminhos compridos que se tornam curtos", mas não esclareceu a declaração, rematando que "para a discussão pública dos 20 dias, estamos perfeitamente a tempo de a ter".