O Governo chinês voltou a defender o recurso à censura na Internet, dias depois de os EUA terem pedido explicações a Pequim sobre o bloqueio dos serviços de algumas empresas norte-americanas no país

A mais recente troca de palavras entre Washington e Pequim, no que diz respeito à censura na Internet, começou na quarta-feira, quando foi divulgada a existência de uma carta nos Media internacionais, onde o embaixador dos EUA na Organização Mundial de Comércio questionava o Governo da China sobre o bloqueio de alguns serviços on-line pelos mecanismos de censura da Internet do país, que prejudicava a entrada de algumas empresas naquele mercado.

Em resposta Jiang Yu, uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês citada pela agência Reuters, afirma agora que a China defende o desenvolvimento da Internet e a protecção da liberdade de expressão na Rede, mas reconhece que «ao mesmo tempo, em termos de gestão legal da Internet na China, o objectivo é manter um bom ambiente na Internet e salvaguardar o intresse público».

A mesma responsável citada pela agência noticiosa sublinha que as práticas da China «estão em linha com práticas internacionalmente aceites».

Jiang Yu acrescenta ainda que «estamos dispostos a trabalhar com outros países e em falar com eles sobre o desenvolvimento da Internet», mas realça que «não aceitamos que utilizem a desculpa da liberdade na Internet para interferir nas práticas internas dos países».

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Se a um americano de Nova Jersey, EUA, lhe apetecer jantar fora mas não tem dinheiro, a solução passa por ir ao restaurante de Jon Bon Jovi. O cantor abriu um espaço com o lema "paga como puderes". Aceita-se dinheiro mas também trabalho comunitário.

"Num contexto em que uma de cinco famílias vive na pobreza, ou abaixo desse nível, e em que um em cada seis americanos não tem dinheiro para comer, chegou o momento de aparecerem estes restaurantes", explicou Jon Bon Jovi, quarta-feira, na inauguração do "Soul Kitchen", segundo refere o jornal "El Pais".

No "Soul Kitchen", instalado numa garagem de Red Bank, convertida num local mais moderno e vanguardista, os clientes têm a opção de pagar o que consomem através de dinheiro ou em horas de trabalho comunitário. Podem sempre lavar pratos, cuidar da horta ou finalizar obras.

O cantor levava já dois anos dedicado à cozinha comunitária em diferentes localidades americanas. Agora, decidiu converter a iniciativa num restaurante.

O menu do "Soul Kitchen" inclui saladas muito elaboradas e pratos caseiros confeccionados com produtos orgânicos, alguns deles cultivados em hortas do próprio restaurante. "Tudo saudável e comida que faz bem", destaca Bon Jovi.

Os clientes não vão poder, no entanto, ver o cantor a cozinhar. "Sou um especialista em esfregar pratos, mas a minha arte para cozinhar é igual a zero", remata o cantor.

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