O festival internacional de cinema de Berlim, a ser realizado de 10 a 20 de Fevereiro, reiterou esta sexta-feira o seu apoio ao realizador iraniano Jafar Panahi, preso no seu país, ao anunciar que estava aberto para ele um lugar no júri, presidido pela actriz Isabella Rossellini.

«A Berlinale mantém um lugar reservado para Jafar Panahi e, ao fazer isto, destaca o seu apoio à sua luta pela liberdade», assinalou a organização da Berlinale em comunicado.

Panahi ganhou em 2006 o Urso de Prata do festival de Berlim com o filme «Offside», tendo sido convidado, há alguns meses, a integrar o júri de 2011, mas em Dezembro passado foi condenado a seis anos de prisão por ter «participado de manifestações» e feito «propaganda contra o regime».

Também foi proibido de trabalhar e deixar o Irão durante 20 anos.

Panahi é um dos cineastas iranianos mais conhecidos no estrangeiro. Em 2000 ganhou o Leão de Ouro em Veneza com o filme «O círculo».

Os demais membros do júri da 61ª Berlinale serão a produtora australiana Jane Chapman, a actriz alemã Nina Hoss, o actor, produtor e realizador indiano Aamir Khan, o cineasta canadiano Guy Maddin e a estilista britânica Sandy Powell.

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A SIC noticia que as negociações para a companhia aérea do Qatar entrar no capital da TAP "estão a decorrer a bom ritmo".

A Qatar Airways poderá comprar uma parte do capital da TAP, noticia hoje a SIC, dando conta que as negociações estão a decorrer a bom ritmo.

Segundo a SIC, a primeira operação de privatização da TAP poderá ser anunciada nos próximos dias, estando em cima da mesa a hipótese de a Qatar Airways comprar até 40% do capital da transportadora aérea nacional.

José Sócrates e mais quatro ministros estiveram no início da semana no Qatar - em visita oficial - para apresentar o plano de privatizações português.

Fernando Pinto, presidente da TAP, foi um dos gestores que acompanhou a comitiva.

Fonte: Jornal de Negócios

De acordo com o comportamento dos mercados, tudo leva a crer que a próxima semana vai ser benéfica para quem precisa de se deslocar às bombas de combustível afim de abastecer o "seu" veículo que, por sinal, será a primeira descida do ano!

No entanto, este pequeno caramelo pouco vai adoçar o bico, pois quem tiver a memória fresca vai-se lembrar que, desde o início do ano, o preço do 'diesel' já subiu mais de sete cêntimos, enquanto a gasolina ficou mais cara 4,4 cêntimos.

As autoridades do Gabão realizaram uma das maiores apreensões já feitas de partes de animais selvagens para o comércio ilegal na África Central, segundo a organização ambientalista World Wildlife Fund (WWF).

Cinco pessoas foram presas numa operação que confiscou cabeças e mãos de um gorila ameaçado de extinção, além de 12 cabeças e 30 mãos de chimpanzés.

A organização pediu uma resposta firme da Justiça do país, para ajudar a coibir o tráfico.

Os animais selvagens da fauna africana são frequentemente caçados por causa da procura no mercado ilegal de carne e de peles ou do seu uso como amuletos de boa sorte, em juju (magia negra) e na medicina tradicional.

Especialistas dizem que em áreas rurais da África central, a carne de animais selvagens é a fonte de até 80% da proteína na dieta da população.

As florestas tropicais do Gabão são abundantes em espécies como gorilas e elefantes. Um décimo do território do país é formado por parques nacionais de conservação.

Os itens encontrados na operação incluíam ainda 12 peles de leopardo, parte da pele de um leão, peles de cobra e cinco caudas de elefante.

«A colecção de espécies protegidas que foram confiscadas nesta operação é muito perturbadora», disse o representante do WWF em África David Greer.

«Que eu saiba, não houve uma apreensão de partes do corpo dessa magnitude na África Central nos últimos 10 anos.»

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A americana Karen Byrne, de 55 anos, sofre de uma condição rara chamada Síndrome da Mão Alheia. A doença de Byrne é fascinante, não somente por ser tão estranha, mas também por ajudar a explicar algo surpreendente sobre como os nossos cérebros funcionam.

O problema começou após a doente passar por uma cirurgia, aos 27 anos, para controlar a sua epilepsia, diagnosticada há 10 anos.

A cirurgia para curar a epilepsia normalmente envolve identificar e depois cortar um pequeno pedaço do cérebro no qual os sinais eléctricos anormais se originam.

Quando isso não funciona, ou quando a área danificada não pode ser identificada, os pacientes precisam de passar por uma solução mais radical.

No caso de Byrne, o seu cirurgião cortou o seu corpo caloso, um feixe de fibras nervosas que mantém os dois hemisférios do cérebro em permanente contacto.

O corte do corpo caloso curou a epilepsia de Byrne, mas deixou-a com um problema totalmente diferente. Ela conta que inicialmente tudo parecia bem, mas que os médicos começaram a notar um comportamento extremamente estranho.

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