O sector bancário foi um dos mais beneficiados com a emissão de dívida portuguesa realizada esta manhã. Mas o optimismo atingiu todas as cotadas do PSI-20, à excepção da PT, e mesmo o mercado da vizinha Espanha, que fechou a subir mais de 5%.
A emissão de dívida soberana com maturidade a quatro e 10 anos realizada esta manhã foi considerada um "sucesso" pelo Governo português. Foram colocados 599 milhões de euros na emissão de prazo mais longo, que registou um aumento da procura e descida dos juros face à emissão de Novembro.
Após a emissão, os mercados bolsistas europeus, em especial Portugal, Espanha e Grécia, puderam respirar de alívio e acentuaram os ganhos que registaram no início da sessão.
Espanha e Grécia subiram mais de 5%, enquanto o mercado nacional subiu 2,59% para os 7,653,96 pontos, e já regista um balanço positivo desde o início do ano.
Das 20 cotadas, 19 fecharam em terreno positivo e destas cinco subiram mais de 1%, seis mais de 3%, duas mais de 4% e duas mais 5%.
As cotadas que mais subiram foram o Banco Espírito Santo (BES) e o Banco Comercial Português, com valorizações de 5,81% e 5,45%, respectivamente. O BCP fechou o dia a valer 58 cêntimos e transaccionou perto de 39 milhões de acções.
Ainda no sector bancário, o Banco BPI avançou 4,62% para os 1,359 euros. Além do BPI, também a EDP Renováveis fechou o dia a valorizar mais de 4% e a negociar nos 4,48 euros.
No sector energético, a EDP avançou 3,83% para os 2,60 euros e a REN avançou 0,60% para os 2,51 euros.
A subir mais de 3%, fecharam ainda os títulos da Brisa e da Mota-Engil, que fecharam a sessão a valer 5,30 e 1,762 euros.
A única cotada que fechou a sessão em terreno negativo foi a Portugal Telecom. A operadora caiu 0,38% para os 8,378 euros e contrariou o sentimento do sector.
A Zon Multimédia avançou 0,90% para os 3,35 euros e a Sonaecom valorizou 1,62% para os 1,318 euros.
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