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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Plantas transgénicas "não ameaçam saúde pública"

20.11.10, Planeta Cultural

 

Investigador de Coimbra aponta vantagens no uso destas plantas: maior resistência  a fungos, à salinidade ou uma maior sobrevivência em solos com menos quantidade de água.

Podem as plantas transgénicas ser importantes para a sociedade e não pôr em perigo a saúde pública? Um investigador português que desenvolveu trabalho nesta área acredita que sim. "Constituem mais uma ferramenta com o objectivo de melhorar as espécies que são cultivadas", salienta Jorge Canhoto, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

Em Portugal, reconhece, a cultura transgénica "ainda é residual". Segundo dados da Direcção-Geral de Agricultura e Pescas, de 11 de Outubro, a área de cultivo de milho geneticamente modificado ocupa 4868,5 hectares, correspondentes a 191 plantações, a maioria no Alentejo.

Curiosamente, diz Jorge Canhoto, "foi muito cultivada em Portugal uma espécie que não existia na natureza e que foi criada pelos cientistas: o triticale, um híbrido resultante do cruzamento entre o trigo e o centeio". Porém, destaca o investigador, "esta situação não parece preocupar muito o movimento ecologista". "Talvez não saibam que existe", ironiza.

Jorge Canhoto explica que o uso da engenharia genética permite ultrapassar limitações no melhoramento das plantas e acrescenta que as "técnicas de engenharia genética não devem ser vistas como alternativa às técnicas convencionais, são antes complementares".

No seu trabalho encontrou vantagens nas plantas transgénicas. "A maior parte são variedades resistentes a insectos, a herbicidas ou a ambos", refere. Exemplificando com as variedades de milho algodoeiro e soja. "Estas variedades apresentam níveis de produção mais elevados contribuindo ainda para uma redução na aplicação de pesticidas e herbicidas", explica.

No caso particular do milho, "apresenta teores mais reduzidos de fungos, alguns capazes de sintetizar potentes toxinas que podem causar danos em termos de saúde pública". "No futuro, espera-se que características como a resistência à salinidade ou à reduzida disponibilidade de água no solo possam ser uma realidade, permitindo culturas agrícolas em solos pobres", acrescenta.

Outra vantagem que encontra nestas plantas é "a produção de compostos químicos importantes para a indústria farmacêutica ou para as indústrias alimentar e de cosmética".

"Até ao aparecimento das modernas técnicas de engenharia genética, o melhoramento das plantas baseava-se na realização de cruzamentos e selecção das características mais interessantes nas plantas obtidas", diz Jorge Canhoto, referindo que se trata, "na verdade, de uma forma rudimentar de transferência de genes".

 

 

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Francesinha nasceu para as mulheres

20.11.10, Planeta Cultural

 

Casa do Infante organiza passeios gastronómicos em que o prato inventado em 1953 é rei e se explica as origens.

A iguaria foi criada para as mulheres. Daniel David da Silva, o criador, queria que as portuguesas fossem tão "picantes" como as francesas e por isso chamou ao prato de francesinha. Mas, inicialmente, eram os homens quem as comia, pois quem do sexo feminino se arriscasse ficava mal-afamado. Nasceu no Porto, mas é servida em restaurantes de todo o País e também no estrangeiro. O Serviço Educativo da Casa do Infante, no Porto, está a organizar um Ciclo de Circuitos Gastronómicos com percursos pedonais pelos locais onde este prato ficou para sempre ligado.

Apesar da preocupação do criador da francesinha com a evolução dos costumes, foram os homens, sobretudo os solteiros, que inicialmente se tornaram os principais apreciadores. Era servida ao lanche, a meio da tarde, ou noite dentro, após as sessões de cinema, após as 23.30, quando na Baixa portuense ainda existiam grandes salas dedicadas à Sétima Arte. Não era considerada um prato, e por isso era servida sem grandes luxos, em mesas sem toalha ou ao balcão. Como era picante e, por a sabedoria popular achar que tal condimento provocava alterações comportamentais, as mulheres nunca a pediam. "As mulheres começaram a gostar de comer francesinhas quando lhes foi permitido", explicou ao DN Graça Lacerda, que ao longo do percurso conduziu os curiosos pela história do famoso petisco. E foi só na década de 70 que as mulheres começaram a aderir em força ao prato criado cerca de 20 anos antes.

O seu criador foi Daniel David da Silva, natural de Terras de Bouro, que imigrou ainda jovem para Lisboa, onde trabalhou no Restaurante As Berlengas. Esteve depois na Bélgica e mais tarde em França e foi aí que terá recebido inspiração para o prato que futuramente iria criar. Existe a tese de que as origens da francesinha estão associadas às Invasões Francesas, pois já as tropas de Napoleão comiam pão de forma com vários tipos de carne e muito queijo. Mas esta versão tem merecido pouco crédito por parte dos historiadores.

Foi Abrantes Jorge, proprietário do Restaurante Reboleira, na Rua do Bonjardim, quem convenceu Daniel David da Silva a vir para Portugal confeccionar o prato que o deixava deliciado. Deu-lhe sociedade no restaurante, e assim a francesinha começou a sua história no Porto, em 1953. Na altura, Daniel era já bem conhecedor da cozinha francesa e na base da francesinha terão estado as receitas de croque-madame (uma espécie de tosta mista), de croque-monsieur (outra tosta mista mas servida com molho branco e mostarda dijon) e, sobretudo, o molho welsh rarebit, conhecido por ser picante. Quase a totalidade dos ingredientes, como o pão bijou, o fiambre, a salsicha fresca, a linguiça, a perna assada fina e o queijo eram adquiridos no Mercado do Bolhão.

"A mulher mais picante que conheço é a francesa", dizia Daniel, e de francesinha baptizou o petisco. Mulherengo, nunca se casou e, já com 60 anos, fugiu com uma rapariga de 20. Após a sua morte, um empregado abandonou a Regaleira e levou a receita para o Restaurante Mucaba, em Gaia, em 1963. Era o início da expansão de um prato que, a par das tripas e do bacalhau à Gomes de Sá, torna famosa a gastronomia do Porto.

O seu sucesso é grande, sobretudo junto dos jovens. Em 2000 foi criada a Confraria da Francesinha e todos os anos, no Verão, realiza- -se o Festival da Francesinha.

 

 

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Hulk no Real de Madrid?

20.11.10, Planeta Cultural

 

Pois è, parece que José Mourinho quer Hulk para o final da época, só que os merengues, caso o negócio seja para avançar, apenas estão interessados em desembolsar 30 milhões, quando a clausula do jogador portista encontra-se nos 100 milhões.

 

Acredito que se vão dar mal ao pensarem que vão dar a volta a Pinto da Costa, pois Hulk è um fora de série e o Real de Madrid, se o quiser, vai ter de dar ao FC Porto o real valor que o jogador vale, ou seja, cumprir no mínimo com 80% do estipulado na clausula.

 

Há, já me esquecia de uma coisa:

Pelos vistos os responsáveis pelo clube madrileno alegam que Hulk não vale tanto, pois ele não è jogador habitual da selecção do seu país..!

Desculpas..!

Deixa-me rir........

Benfica: SAD bloqueia compras mas Kia insiste em Mor

20.11.10, Planeta Cultural

A SAD encarnada colocou ontem travão a reforços na reabertura do mercado. Em comunicado no sítio oficial do clube, o emblema da Luz veio a público dizer que "está satisfeito com o seu plantel, acredita no seu valor e na capacidade de todos aqueles que, actualmente, o integram, e, em princípio, nenhum novo jogador chegará em Janeiro". E o cuidado de inserir a expressão "em princípio" não será alheio a uma possível chegada de Funes Mori. Afinal, em declarações a O JOGO, o megaempresário Kia Joorabchian - é ele que tenta comprar o ponta-de-lança para depois o colocar na Luz - confirma já ter feito uma proposta ao River Plate pelo atacante e, apesar de esta ter sido rejeitada, garante que a procissão ainda vai no adro. "Já fiz uma proposta, sim, mas isto foi só o início", dispara o anglo-iraniano.

Kia Joorabchian sublinha ainda não ter "decidido se o negócio é para Janeiro ou apenas para o final da época", mas sempre deixa antever novas investidas: "Ainda não está fechado. Temos de falar também com o jogador, entre outras coisas, e, como disse, as coisas ainda estão agora a começar. Se estou disposto a chegar aos dez milhões de euros? Não falo de verbas", prosseguiu o empresário.

O braço-direito de Kia junto do presidente do River Plate tem sido o agente Miguel Pires. É o representante legal do ex-portista Farías que negoceia presencialmente com o responsável máximo dos milionários, Daniel Passarella. Para ontem estava agendada mais uma reunião entre os dois intervenientes, mas que acabou por ser adiada.

Kia Joorabchian mantém, para além disso, uma boa relação com Passarella. O argentino foi, aliás, o escolhido do empresário para dirigir o Corinthians em 2005, quando o emblema brasileiro era controlado pelo MSI, empresa encabeçada pelo influente empresário. Nesse mesmo ano, o clube de São Paulo sagrou-se campeão brasileiro. Os dois mantêm agora permanente contacto graças às negociações por Funes Mori, mas Kia não deseja entrar em leilão pelo jogador, apesar de já estar a par do interesse de vários emblemas europeus para além do Benfica.

Se os responsáveis encarnados mantêm a atitude de desinvestimento para a próxima reabertura do mercado, a eventual chegada de Funes Mori acabaria até por nem chocar com tal cenário, uma vez que seria o próprio Kia Joorabchian a assumir os custos da contratação, limitando-se a colocar o jogador na Luz com a esperança de que este possa crescer. Para Jorge Jesus, o negócio é também visto com bons olhos, pois ganharia mais uma opção para a frente de ataque com características diferentes das actuais soluções.

 


Fonte: O Jogo

Papa Bento XVI proclamou hoje solenemente 24 novos cardeais

20.11.10, Planeta Cultural

O papa Bento XVI proclamou hoje solenemente 24 novos cardeais no início do consistório, que decorre na basílica de São Pedro e que é o terceiro do seu pontificado.

Depois da leitura em latim do ritual da criação de cardeais e da proclamação dos mesmos, o Papa colocará durante a cerimónia o capelo cardinalício, que juntamente com o anel, são os símbolos dos "príncipes da Igreja".

O anel será entregue durante a missa solene que Bento XVI celebrará domingo no templo Vaticano com todos os cardeais.

 

 


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FC Porto: Um plano de emergência à esquerda

20.11.10, Planeta Cultural
Voltar à esquerda. Não há outro remédio para André Villas-Boas, obrigado a refazer a ala mais produtiva da equipa depois de ter confirmado que o azar anda mesmo acompanhado - à lesão de Varela juntou-se a de Álvaro Pereira e, à custa da coincidência de ambos jogarem normalmente do mesmo lado, o treinador ganhou um quebra-cabeças: e agora, entrega o flanco esquerdo a quem?

Este não é um problema que o atrapalhe a curto prazo, porque amanhã, no jogo da Taça, e mesmo que estivessem bem, era improvável que algum dos dois fosse opção. A dúvida arrasta-se e ganha corpo para Alvalade, já que os prazos de recuperação da rotura muscular de Varela continuam nebulosos e os de Álvaro Pereira clarificaram-se apenas pela voz da Federação uruguaia: a paragem, disseram, dificilmente seria inferior a um mês. Mas talvez seja.

O lateral caiu mal na disputa de um lance durante o particular entre Uruguai e Chile, tendo-lhe sido diagnosticada uma fissura no ombro esquerdo. "Felizmente, não houve fractura, senão teria sido bem pior. É uma lesão menor, mas ainda estará um bom tempo inactivo", disse Alberto Pan, médico uruguaio. Ontem, o FC Porto não acrescentou muito mais a esse diagnóstico da lesão, classificando-a genericamente, no boletim clínico oficial, como "contusão".

O jogador, que já está no Porto, onde chegou com o ombro protegido, limitou-se a fazer tratamento e foi sujeito a uma primeira reavaliação. Ainda é cedo para estimativas seguras, mas, apurou O JOGO, os responsáveis portistas acreditam ser possível encurtar o tal prazo avançado pelos uruguaios, contrariando os cenários mais catastrofistas. Pode ser que hoje, na conferência de Imprensa que antecede a deslocação a Moreira de Cónegos, o treinador clarifique mais um pouco a questão.

Não é a primeira vez que o FC Porto vê os planos atrapalhados por lesões resultantes de azares nas selecções, com a curiosidade acrescida de já ter ocorrido antes com os uruguaios em particular, sobretudo com Rodríguez (afastado da equipa durante meses depois de problemas num joelho) e agora Álvaro Pereira. Curiosamente, ainda ontem, a Federação inglesa anunciava a intenção de indemnizar o Liverpool em mais de 500 mil euros pela lesão de Gerrard no particular com a França, a qual deverá afastar o médio dos relvados durante um mês.

À margem desta questão do relacionamento, nem sempre pacífico, entre clubes e selecções, sobra o lado prático para Villas-Boas dar resposta. Em Moreira de Cónegos, o lado esquerdo da defesa deverá ser entregue a Emídio Rafael, jogador que até foi contratado à Académica por indicação do treinador. Mas, em Alvalade o dono do lugar pode muito bem ser outro: Fucile. O uruguaio foi durante as primeiras épocas, com Jesualdo Ferreira, lateral-esquerdo e, por causa do azar do compatriota, pode regressar a esse papel.

Mais difícil é antecipar como Villas-Boas pretende colmatar a ausência de Varela. Rodríguez, James (os dois sujeitos a viagens longas, diga-se) e Ukra são os candidatos óbvios ao lugar, não só em Moreira de Cónegos mas também em Alvalade, onde a presença de Varela, tal como O JOGO já escreveu, parece improvável.


Fonte: O Jogo