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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Condenado pelo Taleban, casal é apedrejado até a morte por adultério no Afeganistão

16.08.10, Planeta Cultural

Militantes talebans no norte do Afeganistão apedrejaram um jovem casal até a morte por cometerem adultério. Segundo um grupo de direitos humanos, foi o primeiro caso de apedrejamento registrado no país desde a queda do regime linha-dura islâmico, em 2001.

O grupo radical islâmico Taleban ordenou a execução, aparentemente, por causa de um caso entre um homem casado com uma mulher solteira no distrito de Dasht-e-Archi, na Província de Kunduz.

A mulher, Sadiqa, tinha 20 anos e era noiva de outro homem, segundo o chefe de polícia local, o general Abdul Raza Yaqoubi. Seu amante, Qayum, 28, deixou a mulher para fugir com Sadiqa, e os dois tinham se escondido na casa de um amigo cinco dias antes, disse o chefe do governo distrital, Mohammad Ayub Aqyar.

O casal foi descoberto por militantes do Taleban neste domingo, e apedrejados até a morte diante de uma multidão de cerca de 150 homens, disse Aqyar. A mulher foi trazida a público e apedrejada primeiro, e o homem cerca de meia hora depois, contou Aqyar.

O chefe do governo distrital condenou a punição, e disse que foi ordenada por dois comandantes locais do Taleban. Um porta-voz do governo da província também condenou o incidente.

"Isso é contra todos os direitos humanos e convenções internacionais", disse o porta-voz Mabubullah Sayedi. "Não houve julgamento. Foi cruel."

Um porta-voz do Taleban não foi encontrado para comentar o caso.

ANISTIA

A Anistia Internacional diz que foi a primeira execução por apedrejamento confirmada no Afeganistão desde a queda do governo Taleban, em 2001, após a invasão liderada pelos EUA.

O grupo chamou o caso de "crime hediondo" que mostra que o Taleban e outros grupos insurgentes "estão se tornando cada vez mais brutais em seus abusos contra os afegãos".

O incidente acontece num momento em que grupos de direitos internacionais questionam as tentativas de negociar com o Taleban em busca da paz no Afeganistão, preocupados que isso possa significar um passo atrás para os direitos humanos no país. Quando os extremistas islâmicos governavam o Afeganistão, as mulheres não podiam sair de casa sem um homem guardião, e eram comuns execuções públicas por violações de sua dura interpretação do Alcorão.

"A Anistia Internacional alertou que o governo afegão não deveria sacrificar os direitos humanos, particularmente os direitos das mulheres e minorias, em nome da reconciliação com o Taleban e outros grupos insurgentes", disse o grupo, sediado em Londres.

A antiga prática de execução por apedrejamento foi abandonada em quase todos os países, com poucas exceções. A prática ainda é usada em nações com o Irã, que a justificam sob a Shariah, ou lei islâmica, apesar de ativistas de direitos humanos dizerem que o Alcorão nunca prescrever especificamente apedrejamento para casos de adultério.

No mês passado, as autoridades religiosas do Irã suspenderam o plano de apedrejar uma mulher condenada por adultério e suspeita de matar o marido. A sentença de Sakineh Mohammadi Ashtiani --que seria o primeiro apedrejamento no Irã desde 2008-- foi suspensa após uma campanha de políticos, grupos de direitos humanos, diplomatas e celebridades em todo o mundo.

 

 

 

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Tennis Cup 2010: Campeão mundial Sub-16 entra a ganhar em Vila do Conde

16.08.10, Planeta Cultural

Iniciou hoje o quadro principal do torneio internacional de ténis, Vila do Conde Junior Tennis Cup 2010, que até domingo decorre no parque de jogos da cidade de Vila do Conde.

No dia de estreia, Pol Toledo Bago, o espanhol líder do ranking ITF sub-16, que venceu, no passado mês de Julho, o Mundial de Cadetes em Paris, entrou a ganhar em Vila do Conde ao afastar o tenista português João Domingues. Pelo caminho ficaram igualmente os jogadores nacionais Francisco Ramos e Joana Vale Costa, enquanto, no quadro feminino, Maria Palhota assegurou a passagem à segunda ronda, depois de vencer a italiana, Candelaria Sedano Acosta.

Para esta terça-feira estão agendados os restantes encontros da primeira ronda do quadro principal, com destaque para as seguintes partidas: Vasco Mensurado (POR) vs Michael Elortegui (USA) e Miguel Almeida (POR) vs Alexey Nikiforov (RUS). Recorde-se que Miguel Almeida esteve um ano e oito meses sem competir e superou, com facilidade, os três jogos da qualificação.

 

 

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Falência da sapataria Charles deixa 190 trabalhadoras no desemprego

16.08.10, Planeta Cultural

As 35 lojas da sapataria Charles encerraram na segunda quinzena de Julho deixando sem emprego as últimas 190 trabalhadoras da empresa, que têm pouca esperança de receber as respectivas indemnizações, apesar do optimismo do administrador de insolvência.

 

As 35 lojas da sapataria Charles encerraram na segunda quinzena de Julho deixando sem emprego as últimas 190 trabalhadoras da empresa, que têm pouca esperança de receber as respectivas indemnizações, apesar do optimismo do administrador de insolvência.

"Com o encerramento das lojas Charles, as trabalhadoras que resistiram à declaração de insolvência perderam a última esperança de manter o posto de trabalho e pediram as respectivas indemnizações em tribunal sem grande esperança de as receber dado que a empresa está descapitalizada", disse à agência Lusa Teresa Vaz, delegada sindical e presidente da comissão de credores da empresa.

A Christian Sapatarias S.A., empresa proprietária das lojas Charles e respectivas fábricas, foi declarada em situação de insolvência pelo Tribunal de Comércio de Vila Nova de Gaia há pouco mais de um ano e desde então muitas trabalhadoras pediram a suspensão do contrato de trabalho para receberem subsídio de desemprego.

As que ficaram até ao fim têm os subsídios de férias e de Natal em divida, assim como as respectivas indemnizações pela cessação dos contratos de trabalho.

Segundo Teresa Vaz, o Sindicato dos Trabalhadores do comércio, Escritórios e serviços de Portugal, está a dar apoio jurídico às trabalhadoras para que possam reivindicar os seus créditos através do Tribunal.

O administrador nomeado há cerca de um mês pelo tribunal, José Costa Araújo, disse à Lusa que está optimista em relação ao pagamento dos créditos porque acredita que os activos da empresa vão chegar para cobrir os passivos.

Costa Araújo ainda não sabe qual o montante dos créditos das trabalhadoras porque muitos dos processos só entraram em tribunal depois do encerramento das lojas.

O administrador judicial explicou que está agora a "fazer o apuramento dos activos da empresas para depois se proceder à sua liquidação", ou seja, estão a ser avaliadas as lojas que vão ser vendidas e as que vão ser trespassadas.

"Só depois se poderá pagar o passivo mas acredito que chegue para assegurar os créditos dos trabalhadores e dos restantes credores", acrescentou.

Costa Araújo foi nomeado pelo tribunal para substituir o administrador de insolvência escolhido há cerca de um ano, que apresentou um Plano de Recuperação da empresa que foi chumbado em assembleia de Credores.

Há cerca de 12 anos, quando foi vendida aos últimos donos, a empresa tinha cerca de 1.100 trabalhadores, nas lojas e fábrica.

 

 

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China prefere apostar no euro em detrimento da moeda norte-americana

16.08.10, Planeta Cultural

O Governo chinês tem comprado mais obrigações europeias em consequência da junção de dois movimentos convergentes. Por um lado, as medidas tomadas pelas autoridades do “velho continente” têm afastado o medo de desvalorização do euro devido à crise da dívida soberana. Por outro lado, tem-se acentuado o receio de um enfraquecimento da economia norte-americana e do impacto da concessão recorde de crédito por parte do Tesouro dos EUA.

O resultado é a prioridade que o banco central da China tem dado à moeda única europeia em detrimento do dólar, segundo a Bloomberg. “A diversidade deve ser um princípio básico”, assinalou Yu Yongding, um antigo conselheiro do Banco Popular da China. “Não vendemos nem activos nem obrigações da Europa, em vez disso compramo-los bastante” considerou, acrescentando que “a China tem confiança na economia europeia, no euro e na zona Euro”.

O país é o maior possuidor de reservas de divisas estrangeiras, contando com 2,45 biliões de dólares (1,92 biliões de euros) neste recurso financeiro. No seu conjunto, cerca de 60% destas reservas pertencem aos bancos centrais asiáticos e grande parte deles tem seguido a tendência chinesa de se afastar do dólar e de se aproximar do euro. Os dados da administração dos EUA permitem ver, por exemplo, que a Coreia do Sul, a Índia e a Malásia diminuíram a propriedade de reservas da “nota verde”.

O corte de 72,2 mil milhões de dólares (56,6 mil milhões de euros) da divida norte-americana em relação aos 939,9 mil milhões (736,6 mil milhões de euros) detidos pela China em Julho do ano passado representa uma quebra de 7,7%. Esta abordagem da agora segunda economia do mundo e da generalidade dos países asiáticos pode tornar a recuperação do dólar ainda mais difícil, depois de este já ter caído 10% em relação ao máximo anual de Junho.


Também a divisa japonesa tem sido valorizada pelas economias suas vizinhas. O ministro das Finanças disse, na semana passada, que a China tinha comprado 1,73 biliões de ienes (15 mil milhões de euros), mais dívida japonesa do que aquela que tinha sido vendida no primeiro semestre de 2010.


Países asiáticos e a tentativa de valorizar o euro

Os bancos centrais dos países asiáticos têm aumentado as reservas de moedas estrangeiras ao mesmo tempo que vendem as divisas locais. O movimento justifica-se graças ao facto de que quanto mais desvalorizada está a divisa de um país mais fácil é conseguir exportar os seus produtos.

Por exemplo, dois terços do Produto Interno Bruto do Taiwan deve-se às exportações, o que pode justificar a tendência verificada no mercado cambial do país. De acordo com a Bloomberg, há alguma especulação que indica que as autoridades têm comprado dólares nos últimos minutos da maioria das sessões dos últimos quatro meses para que deprecie a moeda local.

 

 

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Portucel já admite construir uma segunda fábrica em Moçambique

16.08.10, Planeta Cultural

Esta intenção representa um investimento adicional de dois mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros), que se somará aos 1,79 mil milhões de euros já anunciados pela empresa para projectos naquele país . Isto faz com que os investimentos da Portucel em Moçambique possam totalizar os 3,29 mil milhões de euros.

O grupo liderado por Pedro Queirós Pereira já tem autorização para construir uma unidade industrial na região da Zambézia, à qual está associada a concessão de uma área florestal de 173 mil hectares. O primeiro investimento, já em marcha, contempla um 1,75 mil milhões de dólares (1,36 mil milhões de euros) para construção de uma fábrica e de 550 milhões de dólares (428 milhões de euros) para serem aplicados em actividades relacionadas com a florestação. Estes investimentos serão realizados de forma faseada, até 2025, à ordem de um valor que rondará os 49 milhões de euros por ano.

 

 

In' Jornal de Negócios