Bolsa grega em mínimos de Março de 2009
As bolsas europeias encerraram a perder pelo segundo dia consecutivo, com o aumento dos receios de que os défices orçamentais da Zona Euro interrompam a recuperação económica. O índice grego atingiu hoje mínimos desde Março de 2009.
O Europe Stoxx 600 caiu 1% para 250,55 pontos. Este ano o índice europeu já desvalorizou 1,3% pressionado pela especulação de que a crise na Grécia, se possa estender a Portugal e Espanha.
Hoje a agência financeira “Moody’s” avisou que pode cortar o “rating” da dívida de Portugal em dois níveis dentro de três meses. Actualmente Portugal mantém-se com um “rating” de Aa2.
Este aviso pressionou a queda da bolsa nacional que fechou a sessão a perder 1,5% para 6990,22 pontos pela primeira vez desde Julho de 2009.
“Continuamos numa situação de grande incerteza até chegarmos a um acordo sobre a Grécia”, afirmou o estratega do Landesbank Baden-Wuerttemberg. “Estamos perante um aumento da volatilidade”.
A Zona Euro enfrenta graves problemas em relação aos défices orçamentais por causa do atraso na ajuda à Grécia e do fracasso em preparar um sistema para resgatar outros países.
O índice grego FTSE/ASE20 afundou 3,89% para 811,84 pontos, o nível mais baixo desde Março de 2009 num dia em que a Grécia foi invadida por protestos contra as medidas de austeridade que o governo terá de implementar para conter o défice orçamental e desta forma receber as ajudas concedidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário internacional.
O inglês FTSE caiu 1,28% para 5341,93 pontos. O francês CAC recuou 1,44% para 3636,03 pontos.
O DAX desvalorizou 0,81% para 5958,45 pontos. O AEX depreciou 1,51% para 330,78 pontos.
O espanhol IBEX atingiu o nível mais baixo desde Julho, ao depreciar 2,27% para 9635,20 pontos com a banca a pressionar.
Fonte: Jornal de Negócios