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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Bento XVI abrigou padre suspeito de pedofilia quando era arcebispo

12.03.10, Planeta Cultural

 

 O Papa Bento XVI fez acolher, quando era arcebispo de Munique, no sul da Alemanha, em 1980, um padre suspeito de atos de pedofilia, para que ele se tratasse, anunciou em um comunicado, nesta sexta-feira, o arcebispado da cidade alemã.

 

"A pedido do bispo de Essen, o abade H. foi recebido no arcebispado de Munique e Freising em janeiro de 1980", do qual era titular Josef Ratzinger, no período de 1977 a 1982, segundo a nota.

 

 

O comunicado confirma informações que serão divulgadas neste sábado no jornal Süddeutsche Zeitung.

 

 

Apesar da decisão sobre a necessidade de terapia e das suspeitas de abusos sexuais que pesavam sobre ele, "foi designado assistente de capelão numa paróquia da diocese de Munique, pelo vigário geral da época", Gerhard Gruber, diz o texto.

 

 

Em junho de 1986, o abade foi condenado à pena de 18 meses de prisão com direito a sursis e ao pagamento de multa de 4.000 marcos (2.813 dólares), por abusos sexuais cometidos contra menores, pelo tribunal de Ebersberg, que ordenou, além disso, que fizesse psicoterapia.

 

 

Desde então, prossegue em atividade na Baviera, mas as autoridades episcopais não tiveram conhecimento de nenhum outro incidente, segundo o comunicado do arcebispado.

 

"A nomeação em várias oportunidades do abade H. para funções espirituais foi um grave erro. Assumo toda a responsabilidade", declarou monsenhor Gruber, citado no texto.

 

 

"Lamento profundamente que esta decisão tenha contribuído para que adolescentes tenham sido molestados e peço perdão a todas as pessoas que tenham sido prejudicadas", acrescentou.

 

 

De novembro de 1986 a outubro de 1987, o sacerdote H. atuou num asilo de anciãos, depois foi nomeado administrador do conselho paroquial na comunidade de Garching.

 

 

"Para as nomeações para funções espirituais foram determinantes a condenação relativamente clemente do tribunal de Ebersberg e o relatório do psicólogo que o tratava", destacou o texto do arcebispado.

 

 

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160 pessoas presas à porta de concerto dos Metallica, na Colômbia

12.03.10, Planeta Cultural

Confrontos entre fãs e autoridades duraram 45 minutos e deixaram quatro fãs e quatro polícias feridos.
 
 
Cerca de 160 pessoas foram detidas no exterior do concerto dos Metallica em Bogotá, na Colômbia, esta semana.

Os distúrbios aconteceram quando centenas de fãs sem bilhete se reuniram à porta do recinto do espectáculo, tentando forçar a entrada.



De prevenção estavam já as autoridades: 1500 agentes da polícia, que durante 45 minutos tentaram travar os autores dos desacatos.

A violência durou 45 minutos e fez quatro feridos entre os polícias e quatro entre os fãs de Metallica.

Citado pela imprensa internacional, o chefe da polícia local afirmou: "A presença da polícia e de equipas de motins foi necessária porque estes delinquentes - não há outro nome para eles - destruíram algumas janelas na zona".

Antes do concerto, terão sido lançados apelos à violência à porta do concerto em redes sociais como o Facebook.

Ao espectáculo dos Metallica em Bogotá, o primeiro na Colômbia desde 1999, assistiram cerca de 30 mil espectadores.

Os Metallica regressam a Portugal no próximo mês de Maio, actuando no Pavilhão Atlântico a 18 e 19 de Maio.

 

 

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Professor de Música atira-se ao rio para não enfrentar os alunos

12.03.10, Planeta Cultural
Colegas e familiares asseguram que o professor participou os casos de indisciplina e que a escola de Sintra terá ignorado as queixas.
 
Na manhã de 9 de Fevereiro, L. V. C. parou o carro no tabuleiro da Ponte 25 de Abril, no sentido Lisboa-Almada. Saiu do Ford Fiesta e saltou para o rio. Há vários meses que o professor de música da Escola Básica 2+3 de Fitares (Sintra), planearia a sua morte. Em Novembro escreveu uma nota no computador de casa a justificar o motivo: "Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimentos, a única solução apaziguadora será o suicídio".

L. V. C., sociólogo de formação, tinha 51 anos, vivia com os pais em Oeiras, era professor de música contratado e foi colocado este ano lectivo na Escola Básica 2+3 de Fitares, em Sintra. Logo nos primeiros dias terão começado os problemas com um grupo de alunos do 9º ano. A indisciplina na sala de aula foi crescendo todos os dias, chegando ao ponto de não conseguir ser ouvido. Dentro da sala, e ao longo de meses, os alunos chamaram-lhe careca, tiraram-lhe o comando da aparelhagem das mãos, subindo e descendo o volume de som, desligaram a ficha do retroprojector, viraram as imagens projectadas de cabeça para baixo.

Houve vezes em que L. V. C. expulsou os alunos da sala, vezes em que fez participações disciplinares. Foram pelo menos sete as queixas escritas que terá feito à direcção da escola, alertando para o comportamento de um aluno em particular. Colegas e familiares do professor de música asseguram que a direcção não instaurou nenhum processo disciplinar.

O i tentou confirmar esta informação, mas a directora do agrupamento escolar, Cristina Frazão, explicou que só prestaria esclarecimentos mediante autorização da Direcção Regional de Educação de Lisboa. Contactada pelo i, a entidade não respondeu até ao fecho desta edição. A Inspecção-Geral de Educação, também contactada pelo i, remeteu o caso para o Ministério de Educação que, por seu turno, não prestou esclarecimentos.

O i teve acesso a uma das participações feitas pelo professor de música. No dia 15 de Outubro de 2009, L. V. C. dirigiu à direcção da escola uma "participação de ocorrência disciplinar", informando que marcou falta disciplinar a um aluno e propondo que fossem aplicadas "medidas sancionatórias". Invocou vários motivos, entre os quais "afirmações provocatórias", insultos ou resistência do aluno em abandonar a sala.

O professor de música desabafou que não suportava mais dar aulas àquela turma do 9º ano: "Nos últimos meses, já se acanhava perante os seus alunos como se tivesse culpa", explicou ao i um familiar. Atravessar o corredor da escola foi um dos seus pesadelos, é aí que os alunos se concentram quando chove: "Um dia, chamaram-lhe cão." Nos outros dias, deram-lhe "calduços" na nuca à medida que caminhava até à sua sala de aula.

Alguns professores testemunharam a "humilhação" de L. V. C. nos corredores da escola e sabiam que se sentia angustiado por "não ser respeitado pelos alunos". Só não desconfiavam que a angústia se tivesse transformado em desespero. O professor de música não falava com ninguém. Chegava às sete da manhã para preparar a aula. Montava o equipamento de som, carregava os instrumentos musicais da arrecadação até à sala. Deixava tudo pronto e depois entrava no carro: "Ficava ali dentro, de braços cruzados, e só saia para dar a aula." L. V. C. preferia estar no carro em vez de enfrentar uma sala de convívio cheia de colegas: "Era mais frágil do que nós, dava para perceber que não tinha o mesmo estofo."

Sentia os problemas de indisciplina como "autênticos moinhos de vento", conta o psicólogo que o seguiu nos últimos dois anos. L. V. C. tinha acompanhamento psicológico e psiquiátrico e era ainda seguido por uma médica de família: "Todos os técnicos de saúde que o acompanharam aconselharam uma baixa médica porque o seu quadro clínico se agravou", conta o especialista, esclarecendo que o seu paciente "tinha fragilidades psicológicas inerentes a ele próprio". Falhas que se deterioraram. Meses antes da sua morte, pensava com insistência que lhe restava "pouco espaço de manobra".

"Evitava expulsar os alunos porque temia parecer inábil perante a direcção da escola", diz o psicólogo. Fez ainda várias tentativas antes de se sentir encurralado. Mudou os alunos problemáticos de lugar, teve explicações particulares e aprendeu a trabalhar com as novas tecnologias aplicadas à música. Introduziu equipamento multimédia para cativar os adolescentes. Não resultou. Acabaram-se os trunfos. O psicólogo fez uma recomendação à médica de família para passar uma baixa ao seu paciente por "temer o pior". "Tentámos travá-lo, mas ele próprio já não queria parar. Só parou quando se atirou ao Tejo."


 

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«Favoritismo do Sporting não é assim tanto» – Roberto

12.03.10, Planeta Cultural

 

O avançado brasileiro Roberto, do V. Guimarães, diz que o Sporting é favorito para o jogo do próximo domingo, «pelo simples facto de jogar em casa». «O favoritismo não é assim tanto com se possa pensar», defende.

«O Sporting é um clube grande em Portugal, com história e é sempre um jogo difícil. O nosso adversário vinha de uma série de maus resultados e agora está a subir de rendimento. É uma equipa que vai entrar forte e moralizada, mas o Vitória também tem jogadores experientes», argumenta Roberto, referindo que a equipa leonina parte como favorita «pelo simples facto de jogar em casa».

O favoritismo, porém, «não é assim tanto como as pessoas possam pensar». «O Vitória tem argumentos para discutir o jogo olhos nos olhos», afiança.

Roberto regozija-se com o quinto lugar que o Vitória ocupa na Liga, mas alerta que «qualquer recaída pode deitar tudo por água abaixo».

«Temos de defender a nossa posição e já que estamos perto do quarto lugar, por que não tentar?», questiona.

 

 

Fonte: A Bola

Governo admite maior correcção do défice já em 2010

12.03.10, Planeta Cultural

No encerramento do debate do Orçamento do Estado, o ministro das Finanças disse que a redução do défice durante este ano pode vir a ser mais ambiciosa “se as condições forem as propícias”.

“Este esforço de consolidação orçamental deve ser intensificado nos próximos anos e, se as condições forem propícias devemos procurar, ainda em 2010, um resultado melhor que a redução prevista”, assumiu Teixeira dos Santos.


Na proposta orçamental, o Governo estima apenas a redução de um ponto no défice orçamental durante este ano, remetendo para os anos seguintes um maior esforço de consolidação para atingir o compromisso de um desequilíbrio inferior a 3% em 2013. Um plano progressivo que o ministro hoje admitiu redefinir para acelerar a correcção do défice já em 2010.

Esta tarde no Parlamento, o ministro das Finanças mostrou-se ainda satisfeito por não se terem registado “alterações que desvirtuam as opções e as orientações políticas e estratégicas subjacentes à proposta inicial do Governo”.

Apesar disso, o governante não deixou de lamentar “decisões claramente populistas” adoptadas pela oposição no debate da especialidade, em referência aos cinco milhões de euros adicionados à proposta para pagamento aos presidentes de junta a tempo inteiro e que Teixeira dos Santos ontem apelidou de “money for the boys” [dinheiro para os rapazes].

Outra “aritmética bizarra” denunciada pelo ministro prendeu-se com a aprovação pela oposição, à revelia do PS, para que os municípios das regiões autónomas possam receber mais 5% de receita do IRS do que aquela que efectivamente cobram. “Por votação, esta Assembleia determinou que os 100% da receita do IRS das Regiões devem ser iguais a 105%, criticou.
 

Fonte: Jornal de Negócios

 

Paris-Nice: Sagan vence quinta etapa, Contador mantém amarela

12.03.10, Planeta Cultural
O espanhol Alberto Contador (Astana) mantém-se na liderança da Paris-Nice, concluída a quinta etapa de 157 quilómetros que terminou com a vitória do eslovaco Peter Sagan (Liquigas).

Sagan, que venceu a segunda etapa na prova francesa, concluiu a tirada com o tempo de 3h34m15s após protagonizar um ataque a três quilómetros da meta, deixando Mirco Lorenzetto (Lampre) e Alejandro Valverde (Caisse d´Epargne) em segundo e terceiro lugar, respectivamente, a apenas dois segundos.

Contador foi 10.º com o mesmo tempo de Lorenzetto e Valverde, segurando a camisola amarela conquista ontem após vitória na etapa da véspera.

Já o português Tiago Machado (RadioShack) foi 79.º a 2m36s do vencedor e segue no 65.º posto da geral.


Fonte: A Bola