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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Acima de tudo, cultura geral

Editors no Campo Pequeno: Semi-frio

11.12.09, Planeta Cultural

Neste regresso aos palcos nacionais, desta vez com o arriscado «In this Light and On This Evening» na bagagem, os Editors deram um concerto esforçado, pincelado com algum virtuosismo, mas não conseguiram aquecer a noite naquela que se está a tornar numa das principais salas de concertos da capital.

 

Durante quase duas horas, a banda inglesa não se conseguiu libertar das diferenças existentes entre os dois primeiros e este último disco, alternando entre a euforia com que foram recebidos alguns êxitos e a indiferença dispensada pelo público quando eram tocadas, de forma consecutiva, algumas das faixas recentes, onde só as letras as pareciam distinguir.

 

Iniciaram com a muito aplaudida canção que dá nome ao terceiro álbum, com Tom Smith ao piano e os sintetizadores de Russell Leetch a fazerem-se ouvir, num ambiente intimista acentuado pelo azul do LED colocado no palco. Seguiu-se um dos momentos altos da noite com «An End Has a Start», cantado a muitas vozes, que no entanto, já aí, pareciam cansadas talvez por tantos concertos a quem têm assistido nos últimos dias. Outra explicação para a pouca animação do público presente, pode ser encontrada na proibição de se fumar no interior da sala. Com «Blood» parecíamos caminhar para um espectáculo a recordar, mas lá vieram músicas como «You Don`t Know Love» e «The Boxer», onde uma cópia barata de Ian Curtis tentava captar todas as atenções com poses à rock star, captadas pelos inúmeros telemóveis constantemente ligados.

 

Os fiéis ao primeiro registo - «The Back Room», celebraram «Bullets», tendo vibrado verdadeiramente com «Munich» e «Fingers In The Factories» a encerrar o único encore, sendo que a música mais aclamada de todo o concerto foi a energética «Papillon», que promete tornar-se o novo «hino» da banda.

 

Seria injusto não realçar a actuação dos Maccabees, que após uns certinhos Wintersleep e talvez surpreendidos pela adesão do público, contagiaram-nos com temas como «No Kind Words», ou «Love You Better», demonstrando uma grande versatilidade.

 

Já que os Editors prometeram voltar no verão de 2010, não os podiam trazer também?

 

Fonte: Diário Digital

Guia para compreender a solução para o BPP

11.12.09, Planeta Cultural

O Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP) anunciou hoje a criação de fundo especial de investimento para o BPP. Veja aqui o guia para resolver a solução do BPP.

O que é o fundo especial de investimento (FEI) anunciado pelo Governo?

É um fundo que irá gerir o património dos clientes do BPP dos produtos de retorno absoluto, no valor inicial de 1.200 milhões de euros. Será composto por unidades de participação que resultarão da entrada em espécie dos títulos de dívida – “loan notes” ao valor actual - que compõe esses produtos, em conjunto com a liquidez que entretanto foi libertada pelo vencimento de algumas aplicações.

Quais as características do FEI?

O fundo terá uma gestão passiva (limitar-se-á a deixar vencer os títulos, sem qualquer aplicação noutros activos), com um prazo de cinco anos renovável por mais cinco. As comissões de gestão não foram divulgadas. A sua montagem e gestão será acompanhada por uma comissão constituída por três elementos: um indicado pelo Ministério das Finanças (que presidirá), um indicado pelos clientes e outro indicado por mútuo acordo.

Quem pode aderir ao fundo?

Todos os clientes do BPP que tenham subscrito os produtos de Retorno Absoluto Indirecto. O mínimo de adesões para que o fundo possa arrancar foi definido em 2/3 dos clientes ou clientes que representem, no mínimo 50% do valor dos activos.

Quando estará pronto?

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM) – que assumirá a regulação - autorizará o fundo, através do seu registo, no prazo de oito dias a contar do anúncio do Governo (11 de Dezembro). Os clientes terão até 10 semanas para consultarem o prospecto e as condições de adesão. Até 31 de Março, será constituído o fundo, se todas as pré-condições estiverem cumpridas.

Quando é que os clientes recebem o seu dinheiro?

Assim que estiver constituído o fundo, podem aceder imediatamente ao Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) e ao Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), consoante o seu património seja aplicações financeiras ou depósitos, respectivamente. Esse acesso será feito através do fundo (que receberá os montantes “injectados” pelo SII e o FGD), nomeadamente mediante resgates de parte das suas unidades de participação.

Quanto é que os clientes podem receber no momento de constituição do fundo?

Segundo revelou o Governo aos clientes, os clientes com património até 75 mil euros (cerca de um terço do total de contas) recebem metade do seu dinheiro, disponibilizado pela liquidez já existente nas carteiras e pelo reforço feito pelo SII e o FGD. Aqueles com património até 150 mil euros, recebem um terço desse valor, através do mesmo modo. Não foi definida uma ordem de prioridades. Quem tiver mais de 150 mil euros (metade do total das contas), não ficou com as condições de reembolso definidas.

Quanto é que o SII e o FGD libertam para os clientes do BPP?

O SII pode libertar até um máximo de 25 mil euros por conta, enquanto que no FGD esse tecto é de 100 mil euros (um aumento provisório – até 2011 - face aos anteriores 25 mil euros).

Há dinheiro no SII e FGD para pagar disponibilizar esses montantes?

O FGD tem um património sob gestão para fazer face a necessidades deste tipo. O SII não, mas pode ser reforçado através do FGD ou se os bancos participantes forem chamados a assumir as responsabilidades com que se comprometeram na criação do Sistema.

Como é que os clientes recuperam o resto do dinheiro?

Através da evolução das UP até à maturidade dos títulos de dívida que substituíram. Será essa gestão (passiva) que permitirá colmatar a diferença entre o actual valor dos activos e o contratado pelos clientes com o banco (mais juros). Se não for suficiente, no final dos cinco anos de maturidade, o Governo compromete-se a garantir até um máximo de 250 mil euros. Não explicou se através do SII ou FGD ou de forma directa. Nem se essa garantia é por cliente ou por conta.

Quem irá gerir o fundo?

Está definido que será, numa primeira fase, a Privado Fundo, uma estrutura de gestão de activos existente dentro do próprio BPP. Depois, a gestão poderá ser transferida para outra instituição, consoante o destino que tiver o BPP.

Quem é o banco depositário dos títulos?

O Banco Banif.

E os clientes que não quiserem aderir ao fundo, como é que podem reaver o seu dinheiro?

Terão de solucionar o seu problema directamente com a gestão do BPP, seja junto da administração de uma eventual insolvência, seja com quem ficar com a propriedade do banco.

O que é acontecerá ao BPP?

O Governo deixou em aberto o destino final do banco, admitindo que estão “ainda em análise” as “manifestações de interesse” na implementação de um plano de saneamento e recuperação da instituição. Até ao momento, apenas o grupo Orey estruturou um plano nesse sentido, mas que não terá sido aceite, na actual forma, nem pelo Governo, nem pela maioria dos clientes. Se até ao momento da constituição do fundo não for encontrada uma solução, a instituição será formalmente declarada insolvente. E os seus credores terão de tentar recuperar os seus créditos em sede de administração da massa falida.

Qual o custo para os contribuintes?

Na solução do FEI, não está em causa qualquer dinheiro do erário público. Apenas ficou por esclarecer como é que o Governo assegurará os 250 mil euros por cliente/conta que garante no final da maturidade do fundo. No entanto, o Estado tem em risco os 450 milhões de euros do aval dado ao empréstimo dado por seis bancos. Embora tenha assegurado contra-garantias de mais de 600 milhões de euros, existem dúvidas sobre o valor real dessas contra-garantias, bem como sobre o direito preferencial que terá sido reclamado pelo Governo nesse processo. Duas questões que terão de ser resolvidas ou em sede de insolvência ou junto dos donos do banco, a Privado Holding ou outra instituição que possa vir a viabilizar a instituição.
 

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Cavaco recusa dramatização sobre governabilidade do país

11.12.09, Planeta Cultural
O Presidente da República recusou, esta sexta-feira no Porto, entrar em «retóricas de dramatização» sobre a governabilidade do país, mas apelou a uma cultura de responsabilidade entre as diferentes forças políticas.
 

«Não entro em jogos que possam aumentar a tensão no nosso país. Não entro em retóricas de dramatização», começou por dizer Cavaco Silva, quando confrontado pelos jornalistas com os apelos de algumas vozes socialistas, que esta semana defenderam a intervenção do PR sobre a estabilidade governativa do país, alegando estar em causa o normal funcionamento das instituições.
   
Cavaco Silva recusa dramatismos e diz confiar no bom senso e no diálogo entre os partidos, mas foi apelando à responsabilidade das diferentes forças políticas.
   
«Neste tempo de exigência na negociação, no diálogo e no entendimento, é bom que, ao lado, esteja também o tempo da responsabilidade. Devemos esperar que ao lado da cultura de negociação exista a cultura de responsabilidade», insistiu o chefe de Estado, à margem da inauguração do Palácio das Artes - Fábrica de Talentos, no Porto.

Lembrando que a situação política nacional «não é inédita» e que o país já viveu outras fases de governos minoritários, Cavaco Silva alertou para a importância de negociar.
 
«Existiu um Governo sem apoio maioritário no tempo em que António Guterres foi primeiro-ministro, entre 1995 e 2002, tal como eu também presidi a um governo minoritário. Sei bem o diálogo que tive de desenvolver. Algumas leis foram reprovadas e se calhar fiquei incomodado, mas, mesmo um governo minoritário aprovou leis muito importantes», recordou.
 
«Não entro em retóricas de dramatização. As forças políticas acabarão por revelar bom senso», frisou.
   
Falar em perigos para o normal funcionamento das instituições, como fizeram algumas figuras do PS, é, para o PR, um «exagero total».

 

Sobre a acesa troca de palavras entre Maria José Nogueira Pinto e Ricardo Gonçalves na primeira Comissão Parlamentar de Saúde, na quarta-feira, Cavaco Silva disse que será «sempre o último a interferir nos debates parlamentares».

 

Cavaco Silva afirmou ainda que espera que todos os órgãos ode soberania, incluindo o Parlamento, contribuam para a estabilidade, frisando que ele próprio será sempre um referencial de estabilidade.

 

Na primeira audição da Comissão Parlamentar de Saúde, esta quarta-feira, Maria José Nogueira Pinto chamou «palhaço» ao socialista Ricardo Gonçalves, que respondeu acusando a deputada do PSD de se vender a qualquer preço para ser eleita.

 

O editor de política do Diário de Notícias afirmou que estas declarações de Cavaco Silva foram «preparadas com absoluta minúcia» para frisar que quando ele chegou a primeiro-ministro conseguiu com sucesso não só governar, como negociar com a oposição.

Estas declarações são um recado ao PS, mas também aos partidos da oposição, que devem ser responsáveis, acrescentou.

 

Para David Dinis, o Chefe de Estado reiterou que «não quer que o coloquem dentro do jogo partidário», considerando que o que está a acontecer são jogos de política, «onde se joga com ameaças de ingovernabilidade».

 

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The Cure reeditam álbum aclamado

11.12.09, Planeta Cultural

Os Cure vão reeditar o álbum «Disintegration», de 1989.

 

A nova edição é tripla e tem saída marcada para a Primavera. Para além do registo original, há maquetas, lados-B e versões alternativas no segundo disco, e uma versão ao vivo do álbum «Entreat»», gravada na Wembley Arena em 1989, e que agora ganhou o título «Entreat Plus».

 

Robert Smith já adiantou que há mais reedições previstas para 2010. Está também pensada a edição em DVD do filme/concerto «In Orange», de 1987, uma caixa com actuações da banda na BBC, o DVD do vídeo «Show» e de um novo volume da compilação de remisturas «Mixed Up».

 

 

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Banca dita nova queda semanal da bolsa de Lisboa

11.12.09, Planeta Cultural
A bolsa portuguesa terminou a sessão de hoje a valorizar 0,75%, repetindo o bom desempenho do dia de ontem. Ganhos que, contudo, não impediram que o PSI-20 voltasse a registar um saldo negativo na semana. Os títulos do sector financeiro destacaram-se nas quedas. O BCP caiu mais de 7%.

O índice de referência da praça lisboeta terminou a semana nos 8.183,91 pontos, 2,3% abaixo da cotação registada na sexta-feira passada, uma queda que compara com a descida de 1,04% do alemão DAX, e de 1,48% do Dow Jones STOXX 600, o índice que agrega as maiores empresas da Europa. Na semana passada, o PSI-20 subiu, corrigindo de duas semanas negativas.

Na semana, o sector financeiro destacou-se pela negativa, com os investidores a afastarem-se dos títulos da banca, perante receios com a possibilidade de incumprimento da dívida por parte de países como a Grécia, essencialmente. O Dow Jones STOXX Banks afundou 4,31%.

Em Lisboa, o BCP, que está presente na Grécia, foi o mais penalizado do sector. Em apenas cinco sessões, as acções do maior banco privado português deslizaram 7,43%. A queda só não foi maior em resultado da subida de 1,73%, para 0,822 euros, registada na sessão de hoje. Destaque para as desvalorizações de 5,8% do BPI, e de 1,92% do BES.

A condicionar a negociação do BCP esteve também o regresso dos “short sellers”. O banco voltou a ser visado por fundos de investimentos que apostam na queda dos títulos da instituição. Cerca de uma semana depois de assumir uma posição relevante a descoberto, o fundo da Ábaco Financials cessou a participação.

A liderar as quedas na praça nacional esteve a Mota-Engil, que afundou 8,42%, movimento acentuado com a descida de 2,23% na sessão de hoje, enquanto a Teixeira Duarte, que hoje chegou a ganhar quase 5%, animada pela subida das acções do BCP, registou, no acumulado da semana, uma quebra de 4,44%.

Apenas quatro empresas conseguiram apresentar um saldo positivo, com a Altri a liderar os ganhos ao somar 3,19%. A Cimpor somou 1,32% e a Jerónimo Martins ganhou 0,5%, já a EDP apreciou 0,26%. A Portugal Telecom, que na última semana renovou máximos de Abril de 2008, corrigiu e apresentou uma quebra de 1,63% nas últimas cinco sessões, embora tenha subido quase 2%, só hoje.
 

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Tempo: Protecção Civil alerta para descida da temperatura e recomenda prevenção

11.12.09, Planeta Cultural

A Protecção Civil alertou hoje para a descida da temperatura nos próximos dias e recomendou a adopção de algumas medidas de prevenção e autoprotecção devido ao frio, como os cuidados com o aquecimento do lar.

 

Para os próximos dias, o Instituto de Meteorologia (IM) prevê céu pouco nublado ou limpo e uma descida progressiva da temperatura, em especialmente durante a noite.

 

Fonte do IM disse à agência Lusa que a descida da temperatura vai sentir-se essencialmente a partir da madrugada de domingo, estando previstos "dias muito frios" para segunda e terça-feira em todo o país.

 

Fonte: Lusa

Lula diz que quer "tirar o povo da merda

11.12.09, Planeta Cultural

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, usou uma palavra de baixo calão ao dizer hoje, quinta-feira, que o seu Governo investe em saneamento básico "para tirar o povo da merda". Veja o vídeo.

 

"Eu quero saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra", afirmou o Presidente brasileiro num discurso na capital do Maranhão, São Luís, destacando que não importa o partido dos políticos eleitos mas o que eles fazem para o bem estar do povo.

 

 

 

Lula criticou a falta de saneamento básico da população mais pobre das regiões Norte e Nordeste devido ao "mal gerenciamento do Brasil por muito tempo", que privilegiou as regiões mais ricas.

O Presidente previu que seria criticado e disse que os comentadores dos grandes jornais destacarão o uso de um palavrão no seu discurso.

"Mas eu tenho consciência de que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre deste país", justificou.

Lula da Silva falava na inauguração de um projecto de habitação social na capital do Maranhão e o seu discurso foi aplaudido pela população presente.

 

 

Fonte: Jornal de Notícias