A Polícia Judiciária está a realizar uma grande operação de busca em várias empresas, na sequência de vários processos de crime económico. Grupo Visabeira confirma buscas da inspecção tributária e não da PJ.

Os principais índices bolsistas dos EUA fecharam em baixa, com o Standard & Poor’s 500 a registar a maior queda de dois dias desde Abril. As vendas decepcionantes da Best Buy e a queda dos títulos associados às matérias-primas, devido ao receio de que a retoma económica demore, contribuíram para a tendência negativa da sessão.

O Dow Jones (DJIA) encerrou a ceder 1,25%, fixando-se nos 8.504,67 pontos.

O S&P 500 perdeu 1,27%, para 911,96 pontos. Este índice, que na semana passada acumulava um ganho de 40% desde os mínimos de 12 anos atingidos a 9 de Março, registou a maior descida de duas sessões consecutivas desde Abril. Ontem, o Standard & Poor’s 500 caiu 2,4%, a cedência mais acentuada desde 13 de Maio.

O índice tecnológico Nasdaq terminou nos 1.796,18 pontos, com uma desvalorização de 1,11%.

A Best Buy, maior retalhista mundial da área da electrónica, afundou 7,4% depois de anunciar uma queda de 15% dos lucros. Além disso, as vendas nas lojas abertas há pelo menos 14 meses caíram 6,2%, mais do que os 2,3% de queda previstos pelo analista Colin McGranahan, da Sanford C. Bernstein & Co.

A Freeport-McMoRan Copper & Gold e a Occidental Petroleum caíram mais de 4%, liderando a descida das “commodities”, depois de o petróleo anular um ganho de 3% e de o cobre registar um decréscimo.

A AT&T perdeu 1,5% depois de o Barclays ter anunciado um “downgrade” das suas acções.

“A ideia de que a economia estava num ponto de viragem, que iriamos observar de novo um crescimento, foi um pouco prematura”, comentou à Bloomberg um operador da MTB Investment Advisors, Clarence Woods Jr. “O ‘rally’ foi demasiado forte e demasiado rápido”, acrescentou.
 

Fonte: Jornal de Negócios

O Banco de Portugal efectuou diversos tipos de inspecção ao longo de 2008, sendo que nas realizadas aos sites dos bancos foram detectadas “inúmeras falhas nos simuladores”.

No ano passado a instituição liderada por Vítor Constâncio efectuou 48 acções de "Inspecção Cliente Mistério”, “Inspecções Credenciadas” através da visita aos bancos de inspectores do Banco de Portugal identificados.

No âmbito das inspecções credenciadas, foram fiscalizadas as páginas electrónicas das instituições de crédito. Testes que “permitiram detectar inúmeras falhas nos simuladores, pela incorrecção da TAE ou TAEG divulgada ao cliente, e nos preçários, quer por lacunas na informação divulgada, quer pela verificação de existência de práticas irregulares”.

Em 2008 o Banco de Portugal inspeccionou 37 sítios da Internet de 24 instituições, em particular os respectivos simuladores, e 186 preçários reportados ao Banco de Portugal por 94 instituições. As instituições financeiras em Portugal têm sobretudo simuladores para crédito à habitação e outros fins.

No âmbito das inspecções em que o Banco de Portugal efectuou de forma anónima, foram detectadas “a existência de lacunas na informação transmitida ao cliente, informação incorrecta do valor da TAE ou da TAEG e a existência de práticas não consentâneas com os normativos em vigor”.

O Banco de Portugal efectuou também 31 inspecções que estavam programadas para 2008, que abrangeram as instituições mais relevantes do ponto de vista da dimensão, posicionamento no sistema financeiro, complexidade das operações ou problemas particulares.

“As inspecções incidiram, de um modo geral, sobre aspectos específicos, como sejam: validação de modelos para cálculo de requisitos de fundos próprios para cobertura de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional; solvabilidade; grandes riscos; sistemas de controlo interno e estruturas de gestão de riscos; carteiras de crédito e procedimentos de acompanhamento e recuperação de créditos; aplicação do Modelo de Avaliação de Riscos; operações com entidades sediadas em centros off-shore; prevenção do branqueamento de capitais e procedimentos de identificação dos clientes; gestão de patrimónios e de fundos de investimento.
 

Fonte: Jornal de Negócios

A surpreendente transferência de Cissokho do FC Porto para o Milan ficou a dever-se, em grande parte, à amizade de cerca de 30 anos que une Pinto da Costa, presidente portista, e Adriano Galliani, vice-presidente e administrador delegado do Milan, o todo-poderoso dirigente do clube milanês que é presidido pelo primeiro ministro de Itália, Silvio Berlusconi. Pode dizer-se que a batalha negocial entre dois velhos tubarões do dirigismo europeu culminou na transferência milionária de um jovem emergente que há pouco mais de um ano jogava na segunda divisão francesa.
 

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