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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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NASA quer trocar base lunar por pouso em asteróide e viagem a Marte

05.05.09, Planeta Cultural

Premida por um orçamento cada vez mais apertado e pela pressão da comunidade científica, a NASA pode trocar a construção de uma base permanente na Lua por missões bem mais audaciosas, promissoras e cientificamente instigantes - o pouso em um asteróide nas proximidades da Terra ou uma missão tripulada a Marte.

 

Indo além da Lua

 

"Lembre-se que a Visão para a Exploração Espacial [o projecto de longo prazo para o espaço do governo norte-americano] não trata apenas de ir para a Lua como foi na época da missão Apollo, ela fala em utilizar o espaço para ir até Marte ou a outros lugares," afirmou Chris Scolese, atual administrador interino da NASA durante um depoimento a uma comissão parlamentar. Ele substituiu Mike Griffith e ficará no posto até que um novo administrador seja nomeado pelo presidente Barack Obama.

 

A Sociedade Planetária, uma entidade independente que congrega cientistas espaciais do mundo todo, há muito vem se manifestando contra a ideia de uma base permanente na Lua. Segundo a entidade, uma base seria cara demais e praticamente sem utilidade porque a exploração científica da Lua, a única opção que se vislumbra a médio prazo, poderia ser feita com viagens curtas, como as que foram feitas durante a missão Apollo.

 

Arquitetura flexível

 

Scolese sequer deu uma resposta clara à pergunta directa se a NASA conseguirá manter o cronograma de pousar na Lua em 2020, em vista do aperto orçamentário da Agência - ele não respondeu nem sim e nem não.

O aperto orçamentário já fez com que a NASA adiasse os planos para a construção de duas naves espaciais, uma para três e outra para seis tripulantes - a construção da nave Orion de seis lugares foi adiada sem data definida para ser retomada.

 

"O que nós esperamos obter da NASA no longo prazo é uma arquitetura que nos dê flexibilidade para levar os humanos além da órbita baixa da Terra e nos permita ter opções em relação ao que nós podemos fazer na Lua assim como em relação a outros destinos - como Marte ou um asteróide - de forma que tenhamos opções em relação ao que fazer em 2020, diz Scolese.

 

Tudo dependerá do orçamento

 

O administrador interino deu a entender que a NASA está fazendo uma revisão mais profunda do que parecia em relação aos planos futuros traçados durante a administração de seu antecessor.

 

A decisão final sobre a mudança de planos da NASA - trocando uma base lunar por um pouso em um asteróide ou por uma viagem a Marte - não terá que esperar muito.

 

O orçamento da Agência, proposto pela administração Obama, deverá ser conhecido ainda durante o mês de Maio, e dirá se haverá ou não recursos disponíveis para alcançar a data de 2020 para a exploração da Lua. E o novo administrador dirá qual será a meta principal.

 

Fonte: Inovação Tecnológica

Rússia investiga caça com helicóptero a raro carneiro selvagem

05.05.09, Planeta Cultural

Promotores russos abriram hoje uma investigação criminal sobre o uso de helicópteros por oficiais veteranos. As aeronaves estariam sendo usadas para caçar carneiros raros --um caso que revela as "regalias" da elite russa.

 

Sete pessoas morreram em um acidente com helicóptero em janeiro deste ano, incluindo um representante do presidente russo, Dmitry Medvedev.

 

Ambientalistas afirmam que imagens do local do acidente, em montanhas remotas próximas à fronteira com o Cazaquistão, mostram que houve uma caça aos carneiros selvagens da montanha, conhecidos como argalis, cuja principal característica são os grandes chifres em espiral.

 

Há apenas cerca de 200 argalis na Rússia e a caça ao animal é ilegal.

 

Os promotores investigam o que levou a aeronave a causar um acidente mesmo com bom tempo, mas ainda não atenderam aos apelos dos ambientalistas para dar destaque à questão dos carneiros.

 

Grupos de defesa dos animais estão promovendo um abaixo-assinado para investigar especificamente a caça ilegal aos argalis. Mais de 6.000 pessoas já teriam assinado o documento.

 

Fonte: Folha Online

Quedas superiores a 2% da Galp e Jerónimo pressionam bolsa

05.05.09, Planeta Cultural

A bolsa nacional terminou a sessão a cair, penalizada pela desvalorização da Galp Energia e da Jerónimo Martins, ambas com quedas superiores a 2%, o que anulou o ganho de 5,16% da EDP Renováveis.

O PSI-20 fechou a cair 0,03% para 6.954,61 pontos, com nove acções em queda, 10 em alta e uma inalterada. Os principais índices europeus, que chegaram a subir mais de 1%, também anularam a totalidade, ou parte, dessa subida, tendo em alguns casos encerrado o dia a desvalorizar.

A Galp Energia, que ontem subiu mais de 9%, fechou hoje a recuar 2,22% para 10,775 euros. Os ganhos recentes da petrolífera estão relacionados com os desenvolvimentos do negócio no Brasil, com o início da extracção de matéria-prima no campo do Tupi.

A Jerónimo Martins contribuiu para esta evolução ao perder 3,30% para os 4,255 euros.

Em destaque esteve a EDP Renováveis, que impediu a bolsa nacional de fechar com uma queda mais acentuada. As acções da empresa fecharam a subir 5,16% para os 6,599 euros, com os investidores a criarem expectativas positivas em relação aos resultados do primeiro trimestre, que serão apresentados amanhã.

Já a EDP recuou 0,71% para os 2,781 euros. A eléctrica apresenta resultados quinta-feira e os analistas do BPI e Citigroup estimam uma queda nos resultados líquidos.

O BES, que apresenta hoje os números dos primeiros três meses do ano, subiu hoje 1,09% para os 3,79 euros, ao contrário do BCP e do BPI, que caíram 0,41% paar os 0,729 euros e 1,03% para os 1,821 euros, respectivamente.

A Sonaecom, que apresentou os resultados do primeiro trimestre esta manhã, subiu 3,17% para os 1,919 euros. A empresa de telecomunicações revelou lucros de 200 mil euros no primeiro trimestre, quando os analistas aguardavam prejuízos.

Esta evolução está a estender-se ao restante grupo Sonae, com a Sonae Indústria a avançar 2,08% para os 2,695 euros e a Sonae SGPS a ganhar 2,46% para os 0,709 euros.
 

 

Fonte: Jornal de Negócios