Angola: Estudo sobre impacto ambiental deve ser respeitado
O engenheiro civil luso-angolano, Daniel Quintã, alertou, em Luanda, os empreteiros ligados ao sector das obras púbicas para maior racionalização do ambiente durante a projecção de novos bairros sociais.
Em declarações à Angop, o conselheiro do vice-ministro do Urbanismo e Habitação, António Teixeira Flor, afirmou estarem a surgir no país, sobretudo em Luanda, áreas habitacionais mal planificadas e com projectos concebidos de forma precária, o que pode degradar o habitat da província.
Referiu que em algumas destas zonas são visíveis sinais de falta de seriedade e sensibilidade dos projectistas e técnicos envolvidos no projecto, visto que em menos de cinco anos apresentam rachaduras causadas pela decapagem do terreno e da pressa na sua materialização.
“Não é nenhum drama cometermos um ou dois erros. No entanto, constituirá se eventualmente viermos a comete-los sucessivamente”, disse, aconselhando as autoridades angolanas a melhorarem a fiscalização deste tipo de obras.
“Os rios secos são extremamente importantes porque fazem parte de um sistema de canais naturais e o homem não tem o direito de o destruir. Ele tem de saber interpretá-lo e respeitá-lo para não pagar as consequências”, considerou.
Acrescentou que “toda a edificação deve respeitar os estudos sobre o impacto ambiental e acautelar as áreas para a drenagem das águas, tanto residuais como pluviais, além das zonas para a canalização da água potável ao domicílio, visto que os recursos hídricos são indispensáveis em qualquer plano de construção”, disse o engenheiro.
Fonte: Jornal de Angola