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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Rihanna na MEO Arena: Atrasada e desinspirada

29.05.13, Planeta Cultural

Neste regresso a Lisboa, Rihanna resolveu brindar os cerca de dezoito mil fãs com uma monumental espera, o bilhete marcava o início do espectáculo para as 19h30, a cantora apareceu às 22h30 e pela meia-noite já estava a terminar «Diamonds». Um concerto a despachar com pouca inspiração e longe da forma que já demonstrou em anteriores passagens. A Diamonds World Tour deixou um amargo sabor a desilusão na passagem por Lisboa.

 

Há sete anos vimos neste pavilhão, agora renomeado de arena, Rihanna ao nosso lado a assistir ao concerto das Pussycat Dolls depois de ter actuado na primeira parte. Era uma menina simpática e até algo tímida que conseguia estar ali junto da mesa de mistura sem ser incomodada pela multidão.

 

Depois cresceu muito, fez-se mulher e no final de 2011 mostrou toda a sua força e talento neste mesmo local com a impressionante «Loud Tour».

 

Seguiram-se mais polémicas conjugais na imprensa, mais vídeos escaldantes e mais alguns êxitos à escala mundial como o estrondoso «Diamonds», sempre acompanhada de gente influente como Eminem, Future, David Guetta ou o parceiro Chris Brown. Uma carreira sempre em crescendo que fazia prever uma passagem por Lisboa empolgante.

  

Além do lamentável e injustificado atraso, Rihanna nunca nos pareceu à altura do que já a vimos fazer tanto ao nível das coreografias, como ao nível vocal. Não se envolveu muito com os bailarinos e houve momentos em que as vozes das coristas pareciam com mais fôlego do que a da figura principal.

  

O alinhamento quando comparado com outros recentes sofreu alguns cortes deixando no ar uma desconfortável sensação de vermos um concerto a ser despachado. Se a isto juntarmos os exagerados solos de guitarra do português Nuno Bettencourt e alguns abrandamentos de ritmo entre canções já se pode ter uma ideia do sabor a desilusão que a (agora) loura deixou em Lisboa.

  

Talvez o momento mais simbólico desta desinspirada noite tenha sido a pobre interpretação de «Umbrella». Certo que a ponta final foi entusiasmante com alguns dos êxitos mais esperados a contagiarem o Meo Arena que contou com muitas figuras ilustres nos camarotes como Cristiano Ronaldo e sua família mais Irina Shayk, o trio argentino do Benfica, Enzo Perez, Gaitán, Garay e suas esposas, Rui Patrício e Adrien do Sporting e muitas caras conhecidas de novelas e televisão com principal destaque para essa figura chamada José Castelo Branco que teve direito a aparecer a dançar nos ecrãs gigantes durante a longa espera.

 

 Foi a passagem por Portugal que menos saudades deixou, Rihanna hoje passou ao lado de um grande concerto. Foi pena.

 

 

 

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