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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Portugal está entre países com laboratórios de anfetaminas

13.09.11, Planeta Cultural

O mercado de anfetaminas como o 'ecstasy' está a crescer mais do que os da cocaína ou canábis e Portugal está entre os países onde foram detectados laboratórios de produção deste tipo de drogas, segundo a ONU.

O alerta para a escalada do consumo de estimulantes de tipo anfetamínico (ATS), cujo consumo já supera o da cocaína ou heroína, é feito num relatório sobre esta categoria, que inclui o ecstasy e metanfetaminas, divulgado esta terça-feira em Viena pelo gabinete das Nações Unidas para a Droga e Criminalidade (UNODC).

"Embora a heroína e cocaína tenham atraído a maior parte da atenção nos anos recentes, as apreensões de ATS e a descoberta de laboratórios clandestinos mostram uma área de preocupação crescente", refere a UNODC.

Entre 2005 e 2009, adianta, as apreensões de cocaína e heroína estiveram estáveis, enquanto as de ATS registaram um "crescimento claro", à exceção do 'ecstasy', também estável.

"Baratas e fáceis de fabricar, as ATS são uma escolha atractiva para milhões de consumidores em todas as regiões do mundo e dão aos criminosos entrada em mercados novos e inexplorados", refere a agência da ONU.

Na Europa, o cenário é de expansão dos mercados de metanfetaminas, e Portugal está entre os países que reportaram a apreensão de laboratórios desta droga, a par de Áustria, Bielorrússia, Lituânia, Holanda e Polónia.

Estas apreensões em países como Portugal mostram que a "actividade ilícita de metanfetaminas pode estar a espalhar-se na região".

"Estamos a assistir à produção a mudar para novos mercados e rotas de tráfico, diversificando para áreas antes não afectadas pelas ATS", afirmou o director da UNODC, Yuri Fedotov.

Este mercado já chega à África Ocidental, e em Junho de 2011 foi descoberto um laboratório de metanfetaminas na Nigéria.

Muitas das apreensões na Ásia terão origem em laboratórios africanos, segundo a UNODC.

Também na América Central e do Sul está a ser registada mais produção, incluindo no Brasil, Guatemala e Nicarágua.

 

 


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