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AVCs matam dois portugueses por hora

30.03.09, Planeta Cultural

A cada hora que passa dois portugueses morrem vítimas de Acidente Vascular Cerebral. Apesar de ser a principal causa de morte em Portugal, esta doença pode ser acautelada e tratada, alerta a Sociedade Portuguesa do AVC.

 

Na véspera do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala terça-feira, o presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), Castro Lopes, disse à Agência Lusa que a “grande mensagem” que é preciso passar nessa data à população é que o “AVC é prevenível e tratável”.

 

Segundo dados da SPAVC, a taxa de mortalidade em Portugal por AVC é de cerca de 200/100 mil habitantes, sendo das mais elevadas da União Europeia.

Esta doença é ainda responsável pelo internamento de mais de 25 mil doentes por ano e por um elevado grau de incapacidade: metade dos doentes que sobrevive a um AVC fica com limitações nas actividades da vida diária.

 

“Estes números ajudam a compreender a importância e o peso individual, familiar e social desta doença e reforçam a necessidade de implementar medidas para a combater”, sublinha a SPAVC.

 

Castro Lopes adiantou que os maus resultados de Portugal nesta área se deve “à falta de conhecimento [da doença por parte das pessoas], falta de cuidado no tratamento dos factores de risco e pouca atitude pró-activa por parte da população”.

 

Apesar de não poupar idades, o AVC é uma doença sobretudo do envelhecimento, adiantou o neurologista, explicando que o envelhecimento das artérias é o “grande responsável pelos acidentes vasculares cerebrais”.

 

Para prevenir a doença, Castro Lopes defendeu que as pessoas têm de ter hábitos de vida saudáveis e evitar os cinco factores de risco: hipertensão, tabaco, diabetes, arritmias cardíacas e vida sedentária.

 

Por outro lado, devem estar atentos aos três sinais de alerta do AVC: dificuldade em falar, ficar com a boca ao lado e ter menos força num braço.

 

“A figura mais típica é a paralisação de um lado do corpo, mas estes três sinais devem ser tidos em conta”, sublinhou o neurologista, informando que as pessoas devem chamar logo o 112 caso apresentem estes sintomas e exigir que sejam conduzidos a um hospital que tenha unidades de AVC.

 

O internamento nestas unidades (Via Verde) permite que estes doentes sejam melhor tratados, diminui a taxa de complicações, a mortalidade e os custos por doente tratado, melhorando a recuperação funcional e o prognóstico de uma forma global.

 

A entrada em funcionamento da Via Verde intra-hospitalar vai também permitir a utilização atempada de terapêutica trombolítica, que possibilita o desfazer do coágulo, nos doentes com indicação e que cheguem ao hospital nas primeiras três horas após o início dos sintomas.

 

O encaminhamento dos doentes para estas unidades é feito pelo Centro de Orientação Urgente (CDU) do INEM após a recepção da chamada pelo 112.

 

 

Fonte Inf.- Diário Digital / Lusa

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