Mais de cem reféns, entre eles o ministro do trabalho Clément Sawadogo, foram resgatados este sábado no hotel Splendid em Ouagadogou, capital de Burkina Faso, depois de um ataque fez pelo menos 20 mortos de 18 nacionalidades. Há ainda um ataque em curso.
De acordo com a Reuters, três jihadistas do grupo Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), que assumiu a autoria do ataque, foram mortos na operação do exército, com a colaboração de militares americanos e franceses, para libertar os reféns.
Testemunhas referiram que um carro explodiu à entrada do hotel e depois apareceram homens armados, disparando indiscriminadamente, à queima-roupa, à medida que passavam.
As forças de segurança iniciaram durante a madrugada um assalto ao hotel, muito usado por ocidentais - turistas e membros das Nações Unidas.
Ao mesmo tempo houve um ataque ao café-restaurante Cappuccino. De acordo com o ministro do Interior, Simon Comparoe, decorre ainda um ataque noutro hotel. «Os ataques ao hotel Splendid e ao café-restaurante Cappucino (que fica em frente ao hotel) acabaram. Mas um outro ataque está em curso no hotel Ybi», disse o ministro.
O mesmo grupo terrorista reivindicou a autoria do ataque contra o hotel Radisson Blu em Bamako, a capital do Mali, em 20 de novembro do ano passado, que causou a morte a 19 pessoas.
Se desejar visitar a fonte da informação, clique aqui