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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Homem foi morto durante o seu próprio julgamento

22.04.14, Planeta Cultural

iale Angilau, de 25 anos de idade, foi atingido com vários tiros dentro de uma sala de tribunal, durante o seu próprio julgamento. Morreu horas depois no hospital. Angilau estava acusado de roubo e fazia parte de um gangue. Tentou atacar uma testemunha com uma caneta, quando um agente da autoridade acabou por intervir usando uma arma de fogo, escreve a BBC. 

O incidente aconteceu durante uma audiência, frente ao juiz e ao júri, quando uma testemunha descrevia o ritual de entrada no gangue a que, alegadamente, Angilau pertencia. O tribunal, situado em Salt Lake City, nos Estados Unidos, tinha sido inaugurado há pouco mais de uma semana e era considerado um modelo em termos de segurança.

Ainda de acordo com a mesma notícia, o FBI justificou os disparos realizados pelo agente devido à atitude «violenta, agressiva e ameaçadora» do arguido que se levantou, pegou numa caneta, e correu em direção à testemunha que estava a ser ouvida.

Siale Angilau era o último de 17 arguidos, todos ligados a atividades criminosas de um gangue, a ser julgado. O caso inicial remontava a 2010. Sobre si pendiam 29 acusações, entre elas, «agressão, roubo, conspiração e posse de arma».

Perry Cardwell, estava na sala de audiência quando tudo aconteceu, em declarações à Associated Press garantiu que foram disparados, pelo menos, seis tiros. Sara Jacobson, filha de Perry Cardwell, também estava na sala e garante que «foi um momento traumatizante».

A testemunha que a Angilau tentou agredir e cuja identidade não foi revelada, não ficou ferida.

O julgamento acabou por ser declarado «nulo» pela magistrada que presidia o caso. Uma das justificações foi o estado «visivelmente abalado» com que ficaram os membros do júri, presentes na sala.

 

 

In' tvi24

Condenado a nove anos e meio de prisão por pegar fogo a ex-namorada

22.04.14, Planeta Cultural

O Tribunal Judicial de Braga condenou hoje a nove anos e meio de prisão um homem que em Junho de 2013 regou a ex-namorada com gasolina e lhe pegou fogo, em Celeirós, naquele concelho.

 

O colectivo de juízes deu como provado que o arguido, de 35 anos, agiu movido por ciúmes e teve intenção de matar, o que só não aconteceu por razões alheias à sua vontade.

Por isso, condenou-o por homicídio qualificado, na forma tentada.

O tribunal sublinhou a "frieza de ânimo" do arguido e o "meio insidioso" que utilizou para atacar a ex-namorada, que sofreu queimaduras de terceiro grau em várias partes do corpo, nomeadamente cara, cabeça e pescoço.

Esteve internada durante mais de um mês em estado de coma e já teve necessidade de ser submetida a três cirurgias plásticas, continuando em tratamento.

Os factos remontam à noite de 15 de Junho, no parque de estacionamento de um supermercado de Celeirós, em Braga, onde a vítima, de 28 anos, trabalhava.

O arguido foi esperá-la, cerca das 22:00, e quando ela saiu pegou numa garrafa com gasolina que tinha no bolso, despejou-a em cima dela e depois ateou-lhe fogo, com um isqueiro.

O crime ficou registado nas câmaras de videovigilância da superfície comercial.

Segundo o tribunal, o arguido e a vítima namoravam desde abril de 2013, mas dias antes do crime ela acabou com o relacionamento, devido aos "comportamentos agressivos e dominadores" do namorado.

Ele terá descoberto que a vítima tinha um relacionamento com outro homem, de quem, inclusive, estaria noiva.

O arguido já tem vários antecedentes criminais, incluindo uma condenação em França por violência sobre cônjuge.

O tribunal considera que o arguido apresenta "patologias graves nos relacionamentos amorosos".

A defesa do arguido vai recorrer.

 

 

In' SOL