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Planeta Cultural

Acima de tudo, cultura geral

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Google acusa Microsoft, Apple e Oracle de orquestrarem plano contra sistema Android

04.08.11, Planeta Cultural

O director do departamento legal da Google, David Drummond, acusou hoje a Microsoft, Apple e Oracle de «orquestrarem uma campanha hostil» de aquisição de patentes para combaterem o êxito do sistema operativo Android.

Em declarações publicadas no blogue da Google, o executivo da empresa californiana afirmou que esses três gigantes tecnológicos, em conjunto com outras entidades, chegaram a acordo para comprar patentes das empresas de software Nortel e Novell, "de modo a garantir que a Google não as consiga".

Segundo Drummond, a finalidade do plano é cobrar à Google 15 dólares (10,5 euros) por cada dispositivo Android que saia no mercado, aplicando a legislação relativa à utilização de tecnologia patenteada.

"É uma tentativa de tornar mais caro para os fabricantes o uso do Android (que nós fornecemos sem encargos) do que o Windows Mobile", explicou Drummond.

Lançado em 2008, o Android tornou-se no sistema operativo mais popular do mundo para "smartphones", com uma quota de mercado de 48 por cento, segundo dados do segundo trimestre do ano da consultora Canalys.

«Mais de 550.000 dispositivos Android são activados todos os dias, através de uma rede de 39 fabricantes e 231 distribuidores», frisou o director da Google.

«As patentes tinham como objectivo incentivar a inovação, mas ultimamente estão a ser usadas como armas para detê-la», declarou, ao esclarecer que o desenvolvimento de um telefone topo de gama poderia implicar cerca de 250.000 reclamações de patentes e que os concorrentes querem «impor uma taxa».

«Em vez de competirem lançando novas características e aparelhos, fazem-no litigando», afirmou, considerando a estratégia «anti-competitiva».

A Microsoft, Apple e Oracle não se pronunciaram ainda sobre as acusações da Google.

 

 

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Microsoft oferece 250 mil dólares para desenvolver tecnologias de segurança

04.08.11, Planeta Cultural

A Microsoft apresentou uma nova iniciativa através da qual irá atribuir 250 mil dólares para o desenvolvimento de tecnologias de segurança para os seus produtos

 

O concurso, denominado «BlueHat Prize», destina-se a programadores e tem como principal objectivo ajudar a desenvolver sistemas de segurança para soluções da Microsoft.

 

Durante apresentação oficial da iniciativa Katie Moussouris, senior security strategist lead da Microsoft, explicou que «queremos que seja mais dispendioso e difícil para os criminosos aproveitarem vulnerabilidades».


Segundo o portal Computerworld a responsável admitiu que a Microsoft resolveu avançar com a iniciativa, diferente da estratégia de outras empresas, como o Facebook ou a Google, que preferem pagar recompensas a quem identifica falhas de segurança.

 

Para Katie Moussouris «no geral, parece-nos que apostar numa abordagem para bloquear grupos inteiros [de vulnerabilidades] é a melhor forma de cativar a comunidade de investigadores e proteger os consumidores».


A iniciativa vai decorrer até ao dia 1 de Abril de 2012 e vai dar 200 mil dólares ao vencedor e 50 mil ao segundo classificado.

 


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Bolsas mundiais afundam mais de 3% com crise da dívida e menor crescimento

04.08.11, Planeta Cultural

Os apuros de algumas das maiores economias do mundo estão a deixar os investidores cada vez mais nervosos. Que, por isso, estão a afastar-se dos mercados accionistas e a virar as atenções para o ouro, franco suíço e iene.

 

As bolsas estão a cair mais de 3% um pouco por todo o mundo, fortemente penalizadas pelos receios de um enfraquecimento da economia norte-americana e de um contágio da crise da dívida na Europa.

A subida dos juros da dívida dos países periféricos do Euro e dos EUA, bem como as preocupações em torno de fortes valorizações cambiais, estão a contribuir para o pessimismo dos mercados.

Para os investidores, também há oportunidades de compra – das acções que ficam a preços de saldo -, não apenas uma tendência de venda. Em declarações à CNBC, Jeffrey Saut, que é o principal estratega da gestora de activos Raymond James, disse que esta fase nos mercados o faz recordar o célebre investidor Jimmy Rogers, “que disse que a sua maneira de ganhar dinheiro era ‘vender na histeria e comprar no pânico’”.

Entre as acentuadas quedas de hoje, destaque para o índice norte-americano Standard & Poor’s 500, que cai 3% para 1.222,44 pontos, o que constitui uma perda de 10% desde o pico de 29 de Abril e o valor mais baixo em nove meses. Além disso, trata-se da nona queda consecutiva do S&P500 – o que corresponde ao pior ciclo de quedas desde Março de 2009.

O índice mundial MSCI All-Country desce 2,9%, enquanto o europeu Stoxx 600 recuou 3,42% para 243,33 pontos.

Ainda em Wall Street, o tecnológico Nasdaq regista uma depreciação de 3,12% para 2.608,97 pontos e o Dow Jones desvaloriza 2,55% para se fixar nos 11.592,57 pontos.

Os receios em torno da economia global – crescimento abaixo do esperado, preocupações com potenciais incumprimentos soberanos, sobrevalorização de algumas moedas, níveis dos juros das dívidas públicas, etc. – têm estado a reflectir-se nas bolsas, bem como nas moedas e nas matérias-primas (o petróleo a reagir em queda, dada a probabilidade de um menor consumo; e o ouro a disparar para máximos históricos consecutivos, atendendo ao seu estatuto de valor-refúgio). Mas hoje, dia em que BCE e Banco de Inglaterra mantiveram as taxas de juro, os mercados accionistas desencadearam um movimento colectivo de queda.

O facto de os EUA terem chegado a acordo para um aumento do tecto da dívida do país não descansou os mercados e os juros das Obrigações do Tesouro norte-americanas atingiram hoje um máximo histórico devido aos receios de que os EUA voltem a mergulhar numa recessão.

 

Europa também derrapa

Na Europa, a tendência foi igual à dos EUA, com os principais índices a afundar mais de 3%, como foi o caso do CAC-40 (Paris), IBEX-35 (Madrid), FTSE (Londres), DAX (Frankfurt), AEX (Amesterdão) e do MIB (Milão). Com uma queda inferior esteve apenas o grego, que recuou 1,5%.

Dadas as preocupações perante o crescimento das principais economias mundiais, os investidores estão a virar-se para activos que consideram mais seguros, como é o caso do ouro. Mas não só. A dívida pública com “rating” máximo, o franco suíço e o iene são activos que os investidores também consideram bastante atractivos. De tal forma que tanto o banco central do Japão como da Suíça já tiveram de intervir para tentar conter a escalada das suas moedas.

Neste clima de nervosismo generalizado, começam a intensificar-se os rumores de que a Reserva Federal norte-americana poderá lançar uma terceira ronda de estímulos à economia. Enquanto isso, as bolsas continuam fragilizadas, à espera de sinais concretos de crescimento sustentado e de alívio das tensões mercado da dívida soberana de muitos países actualmente em apuros.

Na Ásia, o fecho de hoje foi positivo, a reflectir a subida de Wall Street no encerramento da sessão de quarta-feira. Mas amanhã poderão regressar às quedas, num efeito contágio previsível.

 

 

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